Feira de Santana, a “Princesa do Sertão”, é a segunda maior cidade da Bahia e o maior entroncamento rodoviário do Nordeste. Famosa por suas feiras vibrantes, que dão nome à cidade, e pela sua forte cultura sertaneja, é um destino que atrai visitantes para eventos grandiosos como a Micareta de Feira e o turismo de negócios.
Onde sentir a alma da “Cidade Feira”?
O coração da cidade é o Mercado de Arte Popular (MAP), o melhor local para o turista mergulhar na autêntica cultura sertaneja. O espaço é repleto de artesanato em couro, cerâmica e produtos locais, oferecendo uma experiência de compra autêntica e vibrante.
A tradição da cidade vem da sua vocação como ponto de encontro de tropeiros, e essa atmosfera ainda é sentida no Centro de Abastecimento. Embora seja um mercado funcional, sua imensidão e variedade de produtos regionais, como o feijão de corda e a carne de sol, o tornam uma atração imperdível.
Conheça um pouco mais do Mercado de Arte Popular no vídeo a seguir, do canal Memorial da Feira:
Quais são as atrações culturais e de lazer da cidade?
Apesar da forte vocação para o comércio, Feira de Santana possui um roteiro cultural e de lazer surpreendente. O Museu Parque do Saber é a atração mais moderna, destacando-se por abrigar um dos maiores planetários da América Latina, com sessões que encantam crianças e adultos.
A arquitetura religiosa também é um marco, com a imponente Catedral Metropolitana de Senhora Sant’Ana (ou Igreja da Matriz). O Observatório Astronômico Antares, parte da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), é outro polo de turismo científico na região.
Para quem explora a “Princesa do Sertão”, estes são os pontos turísticos mais procurados:
- Museu Parque do Saber: O principal complexo de ciência e cultura, com o famoso planetário.
- Observatório Antares: Um dos mais importantes observatórios do Brasil, com visitas guiadas.
- Catedral Metropolitana de Senhora Sant’Ana: O principal marco religioso da cidade.
- Parque Erivaldo Cerqueira (Parque da Lagoa): A principal área verde urbana para caminhadas e lazer.
- Casarão Fróes da Motta: Um belo palacete histórico que hoje abriga o Paço Municipal.

O calor do sertão atrapalha a visita durante o ano?
O clima de Feira de Santana é tropical semiárido, o que significa calor o ano todo, mas com duas estações distintas. O “inverno” (abril a julho) é a estação mais úmida e com temperaturas mais amenas, embora ainda quente para padrões do sul.
O verão (segundo semestre) é a estação seca e muito quente, especialmente no período do “B-R-O-Bró” (setembro a dezembro). A climatologia do Climatempo para Feira de Santana mostra que a chuva se concentra no outono/inverno, sendo o verão muito seco.
Veja a tabela abaixo:
| Estação | Meses Correspondentes | Clima Esperado | Destaque Turístico |
| Verão | Dezembro – Março | Quente e Seco | Pouca chuva |
| Outono | Abril – Junho | Ameno (noites) e Chuvoso | Micareta / São João |
| Inverno | Julho – Setembro | Ameno e Seco | Tempo firme / Expofeira |
| Primavera | Outubro – Dezembro | Muito Quente e Seco | B-R-O-Bró (pico do calor) |
O que torna a Micareta de Feira uma das maiores do Brasil?
A Micareta de Feira é o evento que coloca a cidade no mapa das grandes festas nacionais, sendo considerada o primeiro carnaval fora de época do Brasil. A festa acontece tradicionalmente em abril, algumas semanas após o Carnaval de Salvador.
O evento atrai multidões para os circuitos oficiais, onde trios elétricos de grandes estrelas do Axé, como Ivete Sangalo e Bell Marques, se apresentam. A Prefeitura de Feira de Santana organiza a festa, que é o principal produto turístico da cidade.
Onde provar a autêntica culinária sertaneja?
A gastronomia de Feira de Santana é um dos seus pontos altos, focada nos sabores do sertão baiano. Os pratos mais procurados são a Carne de Bode (assada ou guisada) e a Carne de Sol com pirão de leite, servidos em restaurantes tradicionais.
O Mercado de Arte Popular (MAP) e o Centro de Abastecimento são locais ideais para provar comidas mais rústicas. O bairro Kalilândia é conhecido por concentrar restaurantes e bares mais sofisticados, que mesclam a culinária regional com a contemporânea.









