Joinville é conhecida como a cidade da dança, mas sua identidade vai muito além dos palcos. A maior cidade de Santa Catarina surpreende os visitantes por sua forte herança europeia e sua impressionante força industrial.
O que fazer em Joinville?
A cidade respira cultura, sendo a sede do mais famoso Festival de Dança do mundo, que atrai milhares de visitantes anualmente. Além disso, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, a única filial fora da Rússia, reforça essa vocação artística. A cidade oferece, portanto, um calendário cultural rico e diversificado durante todo o ano.
A herança dos imigrantes alemães, noruegueses e suíços é visível na arquitetura enxaimel, especialmente na área rural. O centro convida a um passeio pela Rua das Palmeiras, um cartão-postal que leva ao Museu Nacional de Imigração e Colonização. Para relaxar, o Parque Zoobotânico oferece uma agradável área verde no coração da cidade.

Qual a importância econômica da cidade?
O município é conhecido como a “Manchester Catarinense” devido à sua forte vocação industrial e metalúrgica. Grandes empresas nacionais e multinacionais possuem sedes ou fábricas importantes na região. Consequentemente, Joinville possui um dos maiores PIB do estado e atrai muitos profissionais em busca de oportunidades.
Embora a indústria seja o carro-chefe, o turismo de negócios e eventos também é muito relevante. A Festa das Flores, por exemplo, é outra celebração tradicional que exibe a paixão local pelas orquídeas. Essa diversidade econômica garante a estabilidade e o desenvolvimento contínuo do município.
Quais os passeios rurais?
O turismo rural é um dos grandes diferenciais de Joinville, oferecendo um refúgio da agitação urbana. A região da Estrada Bonita é famosa por preservar as tradições e a arquitetura enxaimel. Lá, os visitantes podem experimentar a vida no campo e a hospitalidade dos descendentes de imigrantes.
Essas rotas rurais oferecem uma variedade de produtos coloniais, como geleias, queijos e licores. A maioria das propriedades é de agricultura familiar, o que torna a experiência muito autêntica. A seguir, veja uma lista de atividades comuns nessa região:
- Visitar alambiques artesanais.
- Colher frutas da estação diretamente do pé (colha-e-pague).
- Apreciar o café colonial servido nas propriedades rurais.
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Como é a gastronomia local?
A culinária joinvilense é profundamente marcada pela imigração alemã, sendo robusta e saborosa. Pratos como o marreco recheado (Marreco mit Rotkohl) são clássicos encontrados em restaurantes tradicionais. Além disso, as cervejarias artesanais ganharam muito espaço, consolidando a cidade como um polo cervejeiro.
Existem pratos típicos que refletem diferentes aspectos da herança europeia da região. O Hackepeter, por exemplo, é muito popular em bares e festas. A tabela abaixo compara alguns dos pratos alemães mais encontrado:
| Prato | Tipo | Ingredientes Principais |
| Marreco Recheado | Principal | Marreco, repolho roxo, purê de maçã |
| Hackepeter | Aperitivo | Carne crua temperada, pão preto |
| Cuca | Sobremesa/Lanche | Bolo com farofa doce, frutas |
. A seguir, no canal Num Pulo, você confere mais detalhes sobre Joinville e explora um pouco da sua gastronomia incrível:
Qual a melhor época para visitar?
O clima em Joinville é subtropical úmido, o que significa que os verões são quentes e os invernos podem ser frios. Chove com bastante frequência durante todo o ano, sendo uma das cidades com maior índice pluviométrico do país. Portanto, é sempre bom ter um guarda-chuva à mão, independentemente da estação.
A melhor época para visitar depende muito do interesse do viajante. Julho é o mês mais procurado devido ao Festival de Dança, que lota a cidade. Novembro, por outro lado, é ideal para quem deseja ver o espetáculo da Festa das Flores.









