Os Correios aprovaram um Plano de Reestruturação com metas para restabelecer o equilíbrio financeiro nos próximos 12 meses. O objetivo é reduzir o déficit em 2026 e alcançar lucratividade a partir de 2027.
O plano, conduzido pela gestão do novo presidente, Emmanoel Schmidt Rondon, inclui a conclusão, até o fim de novembro, de uma operação de crédito com aporte de até R$ 20 bilhões. O financiamento contará com bancos públicos e privados e terá garantia do Tesouro Nacional.
- Seu investimento está REALMENTE protegido pelo FGC? Entenda de uma vez por todas aqui.
Esse empréstimo é condicionado à adoção de medidas de ajuste, incluindo mudanças na gestão e na estrutura da empresa. Segundo os Correios, os recursos são considerados essenciais para a transição estrutural prevista.
Nos dois primeiros trimestres de 2025, a empresa registrou prejuízo de R$ 4,37 bilhões. A sequência de resultados negativos ocorre desde 2022.
Ações previstas pelos Correios
Entre as ações previstas pela companhia estão:
- Venda de imóveis, com potencial de gerar R$ 1,5 bilhão;
- Otimização da rede de atendimento, com possível fechamento de até mil pontos deficitários;
- Expansão do portfólio voltado ao e-commerce;
- Modernização da infraestrutura operacional e tecnológica.
Para despesas de pessoal, o planejamento inclui um Programa de Demissão Voluntária (PDV) e ajustes nos custos do plano de saúde.
- A informação que os grandes investidores usam – no seu WhatsApp! Entre agora e receba análises, notícias e recomendações.
Os Correios também indicam a possibilidade de operações de fusões, aquisições e outras reorganizações societárias, com objetivo de fortalecer a competitividade no médio e longo prazo. A estatal não detalhou potenciais parceiros ou formatos dessas operações.









