O dólar fechou esta sexta-feira (21) em alta de 1,18%, a R$ 5,40 — maior fechamento em um mês —, refletindo perdas generalizadas em moedas emergentes, especialmente na América Latina, após a forte queda do petróleo.
Parte do movimento no câmbio ocorreu porque o mercado brasileiro só conseguiu precificar hoje o aumento da aversão ao risco global observado ontem, quando o payroll (relatório de emprego) dos EUA foi divulgado. O mercado local estava fechado devido ao feriado do Dia da Consciência Negra.
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A moeda acumulou avanço de 1,97% na semana e voltou ao campo positivo no mês, com alta de 0,39%. Em 2025, a queda acumulada passou para 12,60%.
Payroll forte, mas com revisões
O payroll de setembro registrou criação de 119 mil vagas, acima da expectativa de 51 mil. No entanto, agosto e julho foram revisados para baixo. A taxa de desemprego subiu de 4,3% para 4%, contrariando a projeção de estabilidade.
O Departamento de Estatística do Trabalho informou que não publicará o payroll de outubro. Já o relatório de dezembro será divulgado após a última reunião de política monetária do Fed, marcada para 9 e 10 de dezembro.
Dólar fica próximo da estabilidade no exterior
O índice DXY, indicador que mede a força do dólar frente a seis moedas fortes, superou os 100 pontos e se manteve próximo da estabilidade no fim da tarde, encerrando a semana com alta de quase 1%. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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Chances maiores de corte de juros
John Williams, presidente do Fed de Nova York, afirmou ver “espaço adicional” para ajustes na taxa de juros, reforçando a possibilidade de um novo corte em dezembro. Segundo o CME Group, a probabilidade de redução de 0,25 ponto percentual (p.p.) subiu para cerca de 70%.









