O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (24) em alta de 0,33%, aos 155.277 pontos, após quatro pregões consecutivos de queda. O volume negociado alcançou R$ 27,5 bilhões, considerado forte para o início da semana.
Apesar do forte otimismo vindo dos Estados Unidos, com apostas em um novo corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), o mercado brasileiro optou pela cautela, diante da divulgação da prévia da inflação de novembro (IPCA-15) e de dados fiscais.
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Mesmo com a melhora moderada, investidores operam com cautela devido ao cenário político. Investidores seguem atentos às negociações entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o governo federal, que tratam da indicação ao Supremo Tribunal Federal.
Com a alta, o índice chegou a uma alta acumulada de 3,84%. Em 2025, sobe 29,09%.
Destaques do Ibovespa
As principais ações do índice registraram oscilações limitadas. A Vale teve leve alta de 0,11%, enquanto Petrobras recuou 0,49% (ON) e 0,09% (PN). No setor bancário, os movimentos foram discretos, indo de -0,73% (Banco do Brasil ON) a +0,05% (Bradesco PN).
Entre as maiores altas do dia ficaram MRV (+3,94%), Assaí (+3,88%) e Vamos (+3,83%). Já CSN Mineração (-6,26%), CVC (-5,46%) e Azzas (-2,44%) lideraram as quedas.
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Dólar recua e discurso do BC indica cautela
O dólar à vista caiu 0,12%, encerrando o dia a R$ 5,39. O recuo ocorreu em meio ao ajuste dos juros futuros, influenciados por declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que reforçou a necessidade de manter a taxa Selic em 15% neste momento.
Segundo analistas, a inflação segue em desaceleração, mas em ritmo lento. O fim do ano costuma trazer pressão adicional de consumo, com Black Friday e compras de Natal, reduzindo a probabilidade de cortes de juros no curto prazo.









