O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subiu 1,56% e fechou esta terça-feira (2) na máxima do dia, aos 161.092,25 pontos, renovando seu recorde intradia e de fechamento. Foi a primeira vez na história que o índice terminou uma sessão acima de 161 mil pontos.
A alta começou com a produção industrial de outubro, avançou 0,1% frente a setembro, segundo o IBGE, abaixo das expectativas. Esse desempenho reforçou a leitura de desaceleração da atividade econômica.
Em fala ao Broadcast, Bruno Perri, economista-chefe da Forum Investimentos, afirmou que o dado contribuiu para o fechamento da curva de juros — movimento que beneficia ações sensíveis ao ciclo econômico, que foram os destaques da sessão.
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O avanço ganhou ainda mais força no final da tarde, após falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele afirmou ter tido “boa conversa” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citando discussões sobre comércio e sanções ao Brasil. Não houve detalhes adicionais.
Como resultado, o Ibovespa chegou ao 15º recorde em 26 pregões desde 27 de outubro. Na semana e no mês, o índice sobe 1,27%, acumulando ganho de 33,93% em 2025.
Destaques do Ibovespa
A Petrobras subiu levemente (ON +0,54% e PN +0,69%), mesmo com o petróleo caindo 1% em Londres e Nova York. Vale subiu 0,82%. O setor bancário foi o que mais apoiou o desempenho da Bolsa, com alta de até 2,62% (Santander Unit). Itaú (PN) avançou 2,23%.
Entre as maiores altas da sessão ficaram CVC (+6,63%), Vamos (+6,46%) e Localiza (+4,74%). Já TIM (-0,74%), Pão de Açúcar (-0,5%) e Gerdau (-0,21%) lideraram as quedas. Apenas cinco das 82 ações do Ibovespa terminaram em baixa.
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Eleições de 2026
A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg mostrou aumento da rejeição ao governo Lula, de 48,1% para 50,7%. A avaliação positiva caiu de 51,2% para 48,6%. No cenário eleitoral, Lula aparece com 48,4% das intenções de voto, ante 51,3% no levantamento anterior.







