A icônica Honda XR 300L Tornado retorna ao mercado brasileiro para redefinir o segmento trail com robustez mecânica e tecnologia moderna. Seu lançamento preenche a lacuna deixada para os amantes do off-road que buscavam uma moto ágil, potente e pronta para encarar qualquer desafio além do asfalto.
O que muda na nova Tornado 300?
O modelo renasce compartilhando a base mecânica da Sahara 300, mas com uma proposta totalmente voltada para a terra e agilidade. A engenharia da Honda ajustou a relação de marchas e reduziu o peso total para garantir respostas mais rápidas em trilhas fechadas. Esse acerto mecânico específico transforma a pilotagem, entregando uma experiência muito mais visceral e conectada com o terreno acidentado.
Visualmente, a motocicleta resgata a identidade agressiva da antiga 250, com carenagens afiladas e um para-lama alto característico da linha. O conjunto óptico agora é Full LED, modernizando a estética sem perder a essência funcional que consagrou o nome no passado. Essa combinação de nostalgia e inovação promete atrair tanto os fãs veteranos quanto novos motociclistas aventureiros.

Tornado ou Yamaha Lander 250?
A disputa com a Yamaha Lander 250 é inevitável, mas a nova Honda leva vantagem significativa no desempenho do motor e câmbio. Com uma transmissão de seis marchas e arrefecimento a óleo, ela supera a rival em velocidade final e conforto na estrada. A seguir, veja os dados da tabela para comparativo das especificações técnicas entre as rivais diretas:
| Especificação | Honda XR 300L Tornado | Yamaha Lander 250 |
| Potência | 24,8 cv | 20,9 cv |
| Câmbio | 6 Marchas | 5 Marchas |
| Freios | ABS (Dianteiro/Traseiro) | ABS (Dianteiro) |
| Peso Seco | 143 kg | 143 kg |
Outro ponto crucial é o sistema de freios, onde a Tornado oferece ABS nas duas rodas contra apenas na dianteira da concorrente. Essa segurança adicional faz toda a diferença em pisos escorregadios, garantindo paradas controladas mesmo em situações de pânico urbano ou rural. Portanto, a escolha técnica pende fortemente para o lado da novidade vermelha da marca da asa.
Desempenho e consumo no uso diário?
O motor de 293,5 cc entrega torque vigoroso em baixas rotações, facilitando ultrapassagens seguras no trânsito pesado das grandes cidades. Sua injeção eletrônica foi calibrada para equilibrar força e economia, alcançando médias de consumo que beiram os 30 km/l com gasolina. Isso garante uma autonomia excelente para quem usa a moto como ferramenta de trabalho ou transporte principal.
A embreagem assistida e deslizante evita o travamento da roda traseira em reduções bruscas, aumentando a segurança nas entradas de curva. O piloto sente o manete de embreagem muito mais leve, reduzindo o cansaço na mão esquerda durante congestionamentos longos e frequentes. Assim, a moto se mostra uma companheira versátil tanto para a rotina diária quanto para aventuras.
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Diferenciais técnicos da nova Trail?
A suspensão de longo curso absorve imperfeições com maestria, transmitindo confiança ao piloto em buracos ou lombadas não sinalizadas na via. O chassi berço semiduplo oferece rigidez necessária para suportar saltos e impactos severos sem comprometer a estabilidade direcional em altas velocidades. Além disso, a posição de pilotagem ereta favorece o controle total da máquina em qualquer situação de rodagem.
Para quem valoriza detalhes, a moto vem equipada com itens que fazem a diferença na durabilidade e manutenção preventiva. Considere os seguintes destaques listados abaixo que valorizam o modelo e protegem seu investimento inicial:
- Protetor de cárter de série para proteção inferior.
- Iluminação Full LED para melhor visibilidade noturna.
- Painel digital completo com indicador de marcha.

Vale a pena investir na Tornado?
O preço da nova Tornado a posiciona acima das concorrentes de entrada, exigindo uma análise racional do custo-benefício pelo comprador. Ela entrega um pacote superior de performance e segurança que justifica o investimento para quem busca durabilidade e liquidez futura. A desvalorização baixa dos modelos da marca também protege o patrimônio investido a longo prazo no veículo.
Para os puristas do off-road, a ausência de desligamento do ABS traseiro pode ser um ponto de crítica em trilhas técnicas. No entanto, a versatilidade de ter uma moto emplacada capaz de encarar viagens e terra compensa essa limitação eletrônica. Finalmente, ela se firma como a nova referência do segmento para uso misto.









