Escolher um SUV que não dê sustos na hora da revisão é a prioridade de muitos motoristas em 2025. O segredo para a manutenção barata reside na “mecânica compartilhada”: os modelos que utilizam peças de carros populares de entrada (como Argo, C3 ou Versa) tendem a cobrar muito menos por peças de reposição e mão de obra do que modelos com tecnologias exclusivas e importadas.
Qual modelo lidera a economia na oficina?
O recém-chegado Citroën Basalt desponta como a opção mais barata de manter no segmento, especialmente em sua versão de entrada com motor 1.0 Firefly. Ao utilizar o mesmo conjunto mecânico do Fiat Argo e do Citroën C3, o modelo garante que filtros, velas e correias sejam encontrados em qualquer autopeças por valores irrisórios. A simplicidade do motor aspirado elimina componentes caros como a turbina e a bomba de alta pressão.
Logo ao lado, o Fiat Pulse (nas versões com motor 1.3 Firefly) divide o pódio da racionalidade. O grande trunfo desse motor é o uso de corrente de comando em vez de correia dentada. Isso significa que o proprietário não precisa gastar cerca de R$ 1.000,00 na troca preventiva desse item aos 60.000 km, o que derruba o custo total das revisões programadas.

O Renault Duster ainda é o “tanque de guerra”?
Sim, o Renault Duster mantém sua fama de indestrutível, o que se traduz em baixo custo de manutenção corretiva. O veterano motor 1.6 SCe é um projeto maduro e extremamente robusto, conhecido por qualquer mecânico do país. Diferente de rivais mais delicados, a suspensão do Duster foi superdimensionada para aguentar o asfalto lunar brasileiro, exigindo trocas de buchas e batentes com muito menos frequência.
Outra opção focada na durabilidade é o Hyundai Creta Action. A Hyundai manteve a geração antiga em linha justamente para atender quem busca robustez. O motor 1.6 Gamma não tem a complexidade dos novos motores turbo, e a facilidade de encontrar peças paralelas de qualidade torna a manutenção deste carro muito acessível fora da concessionária.
Carros japoneses têm manutenção cara?
Isso é um mito quando falamos do Nissan Kicks. O modelo é, historicamente, o SUV japonês mais barato de manter, superando com folga o Honda HR-V e o Toyota Corolla Cross no custo da cesta de peças. O motor 1.6 aspirado é o mesmo utilizado no Nissan Versa, um projeto que raramente apresenta defeitos crônicos ou vazamentos de óleo precoces.
Para garantir que o custo de propriedade continue baixo ao longo dos anos, evite configurações que encarecem a manutenção, observando os seguintes pontos cruciais listados abaixo:
- Pneus de aros grandes (pneus aro 19 custam o dobro dos aro 16 ou 17).
- Teto solar panorâmico (em caso de quebra ou infiltração, o reparo é caríssimo).
- Versões com tração 4×4 (se você não usa na terra, é apenas mais peso e peças para quebrar).
Comparativo de custo de manutenção
A tabela abaixo estima o custo e a complexidade mecânica dos SUVs mais racionais de 2025. A seguir, veja os dados para a melhor decisão:
| Modelo | Motorização | Distribuição | Destaque Mecânico |
| Citroën Basalt | 1.0 Aspirado | Corrente | Peças de Hatch Popular |
| Fiat Pulse | 1.3 Aspirado | Corrente | Manutenção Simples |
| Renault Duster | 1.6 Aspirado | Corrente | Suspensão Robusta |
| Nissan Kicks | 1.6 Aspirado | Corrente | Confiabilidade Japonesa |
| Hyundai Creta Action | 1.6 Aspirado | Corrente | Facilidade de Revenda |

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Qual a escolha mais inteligente?
O Citroën Basalt (versão aspirada) constitui a compra mais lógica para quem deseja o visual de SUV pagando preço de manutenção de carro popular. Se você precisa de mais potência e espaço para a família, o Renault Duster oferece a robustez necessária para enfrentar qualquer terreno sem quebrar. Finalmente, para quem valoriza liquidez e acabamento um pouco melhor, o Nissan Kicks é o equilíbrio perfeito entre conforto e oficina vazia.




