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Crédito estruturado pode liderar alocações e chegar a R$ 1 trilhão em 2026

Gabriela Santos Por Gabriela Santos
17/dez/2025
Em Mercados, Notícias
Imagem: Adobe Stock

Imagem: Adobe Stock

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O mercado de crédito estruturado no Brasil avança em ritmo acelerado e pode liderar o próximo ciclo de investimentos a partir de 2026. Segundo dados da Uqbar, o patrimônio líquido da indústria de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) já soma R$ 820,7 bilhões, distribuídos em 3.729 fundos operacionais.

Segundo a Opea, o setor deve ultrapassar R$ 1 trilhão em patrimônio líquido em 2026, impulsionado por uma mudança estrutural no perfil dos investidores.

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O crescimento é atribuído principalmente a uma mudança estrutural no perfil dos investidores. Além do avanço do varejo após a Resolução CVM 175, o principal vetor tem sido a alocação de recursos de tesouraria de bancos e de fundos de renda fixa focados em crédito privado.

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Emissões de crédito estruturado crescem no mercado primário

No mercado primário, as emissões também apresentaram desempenho relevante. Entre janeiro e setembro de 2025, os FIDCs que iniciaram operações nesse período movimentaram R$ 96,8 bilhões em emissões, aponta o relatório da Uqbar.

Além disso, o período entre 27 de outubro e 6 de novembro de 2025 concentrou o registro de 34 ofertas de cotas de FIDCs, que totalizaram R$ 2,59 bilhões.

Segundo Richard Ionescu, CEO da IOX, o crédito estruturado passa a ocupar posição central no mercado financeiro brasileiro. “Estamos entrando em uma fase de maturidade do mercado financeiro brasileiro e o crédito estruturado está no centro dessa transformação”, afirma.

Ele acrescenta que “depois de uma década em que o retorno era quase automático via renda fixa, o investidor agora exige método, governança e lastro real”.

Investidor busca previsibilidade e ativos com lastro real

Segundo a Uqbar, com juros mais estáveis, avanço regulatório e uso massivo de tecnologia, o investidor brasileiro começa a sair do chamado “modo CDI”. Nesse novo contexto, cresce a busca por ativos alternativos com previsibilidade de fluxo, diversificação e prêmio de risco.

O investidor encontra nos FIDCs, em ativos tokenizados e em operações high yield lastreadas em crédito, uma nova fronteira de alocação.

O movimento ocorre em um ambiente em que o novo ciclo de juros não é alto o suficiente para acomodação passiva, nem baixo o bastante para concentrar estratégias apenas em renda variável. Isso abre espaço para produtos híbridos, com risco calculado, retorno acima da renda fixa tradicional e exposição indireta à economia real.

A evolução regulatória da CVM e o avanço dos instrumentos digitais aumentaram a previsibilidade jurídica, considerada fundamental para a ampliação da participação de investidores institucionais.

“Democratizar ativos alternativos não é popularizar risco, é padronizar transparência. O foco não é volume, é qualidade: governança, garantia real e disciplina técnica”, explica Ionescu.

Do lado das empresas, especialmente as de médio porte, o crédito estruturado amplia o acesso a financiamento, reduz fricções e permite estruturas sob medida, sem dependência exclusiva dos grandes bancos.

Mercado secundário de crédito renova recordes

A indústria de FIDCs consolidou-se em 2025 como um dos principais vetores de expansão das finanças estruturadas no Brasil. Em agosto, o setor ultrapassou a marca de R$ 800 bilhões em patrimônio líquido e registrou a criação de mais de 900 novos fundos ao longo do ano.

As negociações de cotas de FIDCs, tanto no mercado de balcão quanto em bolsa, atingiram o maior volume financeiro da série histórica. Até outubro de 2025, foram movimentados R$ 37,5 bilhões em 159.546 transações.

O volume reportado é quase o dobro dos R$ 19,1 bilhões negociados durante todo o ano de 2024, que até então detinha o recorde anual. Setembro foi o mês com maior volume financeiro já registrado no mercado secundário de FIDCs, com R$ 7,45 bilhões negociados.

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Fundos exclusivos e regulação ampliam segurança

Para Ionescu, a tendência para o próximo ano é que o crédito se torne cada vez mais estruturado, com o surgimento de fundos exclusivos voltados ao segmento. Ele destaca que esse tipo de produto tende a apresentar menor incidência de fraudes, em função do maior tempo de análise e das características específicas para o segmento do tomador.

Segundo o CEO da IOX, a regulação da CVM e da Anbima deve promover maior segurança jurídica e impulsionar o crescimento do mercado de crédito nos próximos anos.

Fundos de renda fixa lideram captações em 2025

Dados da Anbima apontam que em 2025, a indústria de fundos de renda fixa liderou as captações, somando cerca de R$ 150 bilhões.

Segundo Helder Antoniazzi, Head de Multissetores da Opea, esse fluxo ampliou a demanda por ativos de crédito estruturado, com preferência por cotas seniores de FIDCs e debêntures de securitização.

O movimento, segundo Antoniazzi, ocorre em paralelo à maturação do arcabouço operacional e tecnológico do setor, especialmente na gestão e no registro de recebíveis pulverizados.

Nesse cenário, clientes da Opea passaram a utilizar uma esteira de cessão automática integrada a câmaras de registro e administradores. O modelo permite múltiplas cessões ao longo do dia com registro automático do lastro.

A solução vem sendo adotada inclusive por setores que tradicionalmente não acessavam o mercado via FIDCs, como cooperativas do agronegócio e empresas de máquinas pesadas.

Juros altos e ano eleitoral entram no radar

Renato Buranello, sócio na VBSO Advogados e especialista em Direito Comercial, avalia que, nas estimativas para o mercado de crédito no próximo ano, fatores macroeconômicos como taxas elevadas e a lateralidade do ajuste fiscal, que não entra na pauta central do governo, influenciam o cenário.

Ele destaca que o ano eleitoral complica o ambiente institucional e não contribui para previsões de liquidez de crédito em 2026. “Nesse contexto macro acontece o contrário, havendo uma redução desta liquidez e, portanto, um menor número de operações.”

No mercado privado bilateral, Buranello prevê mais aspectos de renovação e possibilidade de aumento de risco renovado. Já no âmbito de mercado de capitais, “talvez uma redução do número de operações de CRAs, de CRI e operações junto a fundos de investimento, dada a taxa Selic tão alta, que acaba competindo com esse crédito privado ou coloca em patamares tão elevados que o tomador do crédito o fará com um risco bastante elevado.”

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O especialista enfatiza que “quem está pagando taxa muito alta, deve ter menores opções”. Segundo ele, nessas condições, deve haver menor número de operações, uma vez que o risco é considerado elevado e o mercado tende a não absorvê-lo. Buranello relembra que a passagem de 2024 para 2025 também foi marcada por esse cenário.

O especialista ressalta ainda o posicionamento mais cauteloso dos bancos privados em relação ao risco no agronegócio, em um ambiente de instabilidade e com número elevado de operações. Segundo ele, isso evidencia o excesso de pedidos e contribui para maior insegurança no crédito destinado ao setor.

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