O ex-presidente Luis Inácio da Silva Lula (PT) segue como líder nas pesquisas de intenção de voto para a presidência, segundo apuração da Genial/Quest. Lula apresenta 45% das preferências dos eleitores, contra 23% do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Também foi apurada a taxa de rejeição dos candidatos, que é liderada por Jair Bolsonaro com 66%, seguido por Moro com 62%, Doria 61%, Ciro Gomes 54% e Lula 43%.
Seguindo na disputa estão o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que estão empatados com 7% das intenções de voto. Atrás deles estão o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o deputado federal André Janones (Avante), ambos com 2%.
Ainda na corrida estão a senadora Simone Tebet (MDB), com 1%, além de Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe D’Ávila (Novo), que não pontuaram. Votos nulos e em branco somam 8% e indecisos são 5%.
Para realizar a pesquisa foram entrevistadas 2 mil pessoas acima de 16 anos, presencialmente, entre os dias 3 e 6 deste mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Foram registrados outros cenários pela pesquisa da Quest. Um deles foi se tivessem apenas os quatro primeiros candidatos, e os resultados foram: Lula mantém os 45%, Bolsonaro desce para 24%, Moro sobe para 9% e Ciro vai a 8%.
Em outro cenário, esse com Doria, o candidato do PSDB registra 3%, e na terceira simulação, sem Doria e com Janones, o parlamentar mantém os 2%.
Em todas as simulações, considerando a margem de erro, Lula poderia ganhar a eleição já no primeiro turno.
Nos cinco cenários para o segundo turno, Lula venceria todos os adversários. No duelo com Bolsonaro seria por 54% a 30%, contra Moro por 52% a 28% e contra Ciro por 51% a 24%.
Analisando as intenções de voto por região, o Nordeste, com 26,8% dos eleitores do país, continua sendo o maior reduto eleitoral do PT, onde Lula tem 61% das preferências, diferentemente de Bolsonaro, com 13%. No Sudeste, que reúne 42,7% dos eleitores nacionais, o petista tem 40% contra 26% do presidente.
O recorte econômico também favorece o ex-presidente, com uma aprovação imensamente maior entre os mais pobres.
Entre os que ganham até dois salários mínimos, o ex-presidente apresenta 55% a 16% das intenções de voto contra Bolsonaro. Entre os que recebem de dois a cinco salários, o petista e o presidente ficam com 44% e 25%, respectivamente. Quando o eleitor ganha mais de cinco salários mínimos, os dois empatam em 31%.
Imagem: Antonio Cruz – Agência Brasil