A falta de chips, que afeta a produção de carros, celulares e eletrônicos em geral, deve se estender pelo menos até o ano que vem, de acordo com o chefe de compras da Volkswagen, Murat Aksel.
Em entrevista à revista alemã Automobilwoche, ele afirmou que a crise afetará a montadora até pelo menos o final deste semestre, podendo se prolongar até 2023.
Askel contou que o mercado de semicondutores está em alta demanda, mas a oferta está com problemas estruturais. Entretanto, o conselheiro crê que a situação irá melhorar no próximo ano, quando mais fábricas entrarão em operação.
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A crise dos chips, agravada pela pandemia do Covid-19, acabou por interromper a cadeia de insumos, após incêndios em grandes fábricas de semicondutores.
Na época do incêndio da Renesas Eletronics, a Volkswagen havia afirmado em entrevista à BBC que a crise deveria acabar ao redor de setembro de 2021.
Montadoras e telefônicas vêm sendo afetadas com a crise, podendo ser observado uma baixa em suas ações e problemas logísticos. A Ford, por exemplo, anunciou neste sábado (5), que poderá fechar temporariamente oito fábricas no México, Estados Unidos e no Canadá.
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