O escândalo envolvendo um dos executivos da plataforma Wonderland gerou repercussão no Twitter e acabou por afundar o preço das criptomoedas, em especial, o token Luna, que perdeu mais de 55% do seu valor em menos de uma semana.
A Wonderland é uma das principais plataformas de DeFi, ou seja, é uma plataforma que oferece “finanças descentralizadas” em tradução livre. O foco de plataformas assim são serviços financeiros, permitindo que o investior contrate empréstimos, seguros, invista e negocie ativos sem precisar recorrer a intermediários (como bancos e corretoras).
A Wonderland, em específico, oferece aos investidores um serviço em que eles emprestam dinheiro à plataforma, e ela oferece um retorno de até 83.000%.
A plataforma compartilha do mesmo fundador da criptomoeda SPELL, que oferece aos seus usuários o investimento em staking – ou seja, travar suas criptos para validar transações – através da moeda LUNA, por isso que ela foi impactada no escândalo.
O nome do executivo da Wonderland, Michael Patryn, foi parar no Twitter após denúncias de que este estaria envolvido com tentativa de assalto e lavagem de dinheiro. Além disso, o executivo era cofundador da corretora canadense QuadrigaCX, que protagonizou o maior golpe da história das criptos.
O escadâlo afetou diversas cryptomoedas, entretanto a maioria já conseguiu ou está perto de recuperar as perdas. Entretanto, os ativos diretamente ligados a plataforma estão lutando para se recompor.
A LUNA, que na quarta-feira (19/1) estava sendo cotada a R$ 448, chegou a custar R$ 248 nesta segunda-feira (31/1), uma queda de 55,36%.
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