O investimento estrangeiro direto (IED) no Brasil mais do que dobrou no último ano. Com um salto de 107%, o volume de IEDs do país passou de US$ 28 bilhões para US$ 58 bilhões em 2021, o que fez o país voltar à 7° posição entre os países que mais receberam esse tipo de investimento. Em 2020, ocupávamos a 8° posição.
O volume é semelhante aos níveis médios do período 2016 e 2019, cerca de US$ 60 bilhões, segundo dados da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).
O volume global de investimento estrangeiro direto (IED) voltou a crescer em 2021, registrando um aumento de 77%, depois de uma grande contração em 2020. Nas economias desenvolvidas o crescimento do IED foi de 300% e nos países em desenvolvimento de 30%.
O país que mais recebeu IEDs foi os Estados Unidos, seguido pela China. Respectivamente cada país recebeu US $323 bilhões e US $179 bilhões, um salto de 114% para os americanos e um crescimento de 20% para os chineses. Já na União Europeia o fluxo de IEDs cresceu bem abaixo do esperado, cerca de 8%.
O crescimento dos IEDs no ano 2021 dificilmente será repetido neste ano, entretanto as expectativas são positivas mesmo com a crise sanitária e as novas variantes do coronavírus. Assim como os gargalos na cadeias globais de produção, como mão de obra e os preços da energia, as pressões inflacionárias são fatores que representam riscos para os investimentos internacionais.
Imagem: Piqsels









