A taxa de desemprego deve voltar aos níveis do pré-pandemia, em torno de 11%. Entretanto a tendência é que os efeitos sejam revertidos até dezembro. Há seis anos a taxa de desocupação está na casa dos dois dígitos.
Segundo reportagem do Valor Econômico publicada hoje, o mercado de trabalho brasileiro apresenta sinais de recuperação mesmo com o número de desempregados perto dos 15 milhões, o que corresponde a uma taxa de desemprego de cerca de 15%. A geração de empregos é puxada pelo surgimento de postos de trabalho informais com baixo rendimento.
Parte dos agentes do mercado acreditam que as chances de recessão são altas e as expectativas de crescimento econômico do país estão fracas e não ultrapassam 1%. As projeções feitas pelo jornal Valor, em conjunto com bancos e consultoras, apontam para um nível de desemprego superior a 12 milhões de pessoas e algumas estimativas chegam a 14 milhões até o final deste ano.
O cenário atual é incerto; inflação, eleições e a variante ômicron são fatores que contribuem para isto. A perspectiva de retomar a taxa de desemprego de apenas um digito, como em 2016, ainda está distante segundo os especialistas ouvidos pelo Valor.