O governo chinês obrigou a gigante Evergrande a demolir 39 edifícios da empresa na províncioa de Hainan, em um prazo de dez dias. O motivo, segundo reportagem do jornal Valor Econômico, seriam irregularidades na obtenção de licenças para a construção do empreendimento.
A ordem pode ser uma das explicações para a suspensão da negociação das ações na empresa na Bolsa de Hong Kong nesta segunda-feira (3/1). Em comunicado informando a suspensão, a empresa afirmou estar esperando a divulgação de informações sensíveis.
A Evergrande enfrenta o desafio de reembolsar mais de 300 bilhões dólares de seu passivo.
No mês passado cerca de US$ 20 bilhões em títulos do mercado internacional, parte do passivo da empresa, foram considerados inadimplentes por agências de classificação após o não pagamento dos cupons.
Na última terça-feira de 2021, a Evergrande perdeu o novo pagamento de cupons que somados chegam ao valor de US$ 255 milhões.
Ao longo de 2021 as ações da empresa na bolsa de Hong Kong registraram queda de 89%, encerrando o ano valendo US$ 1,56.
Imagem: Piqsels