O dólar abriu a sessão em queda, ainda sem rumo definido. A moeda ainda sofre os impactos da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que anunciou ontem a antecipação do aumento dos juros e a aceleração do tapering (remoção de estímulos).
Para o head de tesouraria da Travelex Bank, Marcos Weigt, “mesmo com o discurso forte, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mantém a credibilidade. O mercado acredita que a inflação, nos Estados Unidos, vai recuar. As projeções para ela, nos próximos anos, são decrescentes”.
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Weigt, contudo, vai contra a maré: “Não vejo nenhum problema para o Brasil e os outros emergentes, a liquidez irá continuar”, projeta. O head ainda ressaltou que o câmbio continua pressionado devido ao final de ano, já que a partir da próxima semana o fluxo tende a diminuir.
Por volta das 9h33 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,50%, cotado a R$ 5,6790 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em janeiro de 2022 recuava 0,07%, cotado a R$ 5.696,50.
Paulo Holland / Agência CMA
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