A empresa de energia Omega Geração (OMGE3) agravou o prejuízo líquido no segundo trimestre de 2021 para R$ 159,6 milhões, de acordo com o relatório divulgado pela companhia.
Nesta terça-feira (3), a empresa divulgou seus resultados trimestrais e reportou uma receita líquida de R$ 397 milhões, uma alta de 97% na comparação anual, devido a produção mais forte dos seus ativos eólicos e solar, além das aquisições de Chuí e Ventos da Bahia.
O EBITDA ajustado (pró-forma) da Omega foi de R$ 180 milhões, resultado 24% abaixo do reportado no primeiro trimestre deste ano.
De acordo com o banco BTG Pactual, o resultado abaixo do esperado não foi uma surpresa, uma vez que devido a sazonalidade do segmento de geração de energia, o segundo trimestre geralmente é o mais fraco da empresa em termos de produção de energia.
Segundo o relatório do BTG, os resultados foram impactados por maiores custos de compra de energia, despesas com O&M (operação e manutenção) e despesas de vendas, gerais e administrativas, devido a repasses em seus contratos com fornecedores e a incorporação de novos ativos.
A corretora XP Investimentos também encarou os resultados do Omega de forma negativa e abaixo das estimativas, mas acredita que a empresa possa crescer por meio de fusões e aquisições que geram valor.
A corretora destacou que, apesar do resultado, a geração de energia veio em linha com as expectativas e que a empresa deve se beneficiar da temporada de ventos agora no segundo semestre.
Tanto o BTG quanto a XP mantiveram as recomendações de compra das ações da empresa, pelos preços-alvo de R$ 45 e R$ 50, respectivamente.
*Imagem em destaque: Piqsels.com