Em 2020, o mundo passou a viver com a crise do coronavírus e isso fez com que os setores de serviços tivessem que se reinventar para não afundarem junto com a crise econômica que se instaurou devido as medidas de segurança contra a doença que já matou mais de 3 milhões de pessoas.
Um levantamento feito pela gestora de recursos Pacífico, a pedido do jornalista Coriolano Gatto, e publicado pela revista Exame, mostrou quais são os setores da Bolsa de Valores se conseguiram dar a volta por cima das crises entre os anos 1998 a 2020.
O estudo baseado na carteira teórica da bolsa de valores, a B3, mostrou que os setores que permaneceram com maior percentual no Ibovespa são os mais resilientes: bancos, petróleo, mineração, siderurgia/metalurgia e energia elétrica. Com a expansão da economia, o setor de consumo passou a constar do Ibovespa, assim como o de construção civil.
“O fato é que a bolsa, mesmo com todos os solavancos da economia, dá um salto monumental, de 1998 para cá, a ponto do valor de mercado das ações negociadas atingir a casa dos R$ 5,2 trilhões, cerca de R$ 2,5 trilhões a menos que o nosso PIB”, afirmou Gatto em sua coluna.

O gráfico apontou que em 2020, quando o Brasil encerrou o ano com a sua menor taxa de juros de história, de 2%, os bancos lideram o Ibovespa com uma fatia de 20,1%. Em segundo lugar, ficaram os setores de consumo (15,6%), mineração (13,6%), petróleo (11,05%) e os demais setores abaixo de 6%.
As ações de Vale, Itaú, Petrobras, Bradesco e B3 lideraram o ranking do primeiro ano da pandemia.
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