A Oi, que está em recuperação judicial desde 2016, teve resultados fracos no primeiro trimestre de 2021, terminado o período com um caixa de R$ 3 bilhões.
A dívida líquida da empresa aumentou R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre do ano, impactada pela desvalorização de 8% do Real no período.
Mesmo assim, o BTG reiterou a compra das ações da empresa de telefonia. Segundo uma nota do banco de investimos, eles acreditam que a Oi uma ótima oportunidade de investimento a um preço-alvo de R$ 1,70. Atualmente, os papéis são vendidos por R$ 1,60. (Entenda o que é um preço-alvo)
“Estamos confiantes de que a venda da operação móvel e da empresa de infraestrutura será concluída de forma satisfatória e projetamos um bom crescimento proveniente dos negócios de fibra da empresa”, affirmou o BTG em nota.
De acordo com o BTG, as receitas de operações continuadas da concessionária de serviços de telecomunicações caíram 7,4% e o maior impacto veio das receitas de B2B, que caíram 16,6%, mais especificamente as provenientes do segmento corporativo (-16%), que foram impactadas pela deterioração do cenário econômico do país.
As receitas fixas da empresa não caíram pela primeira vez em muito tempo, que de acordo com o banco de investimentos, mostra que o bom desempenho em FTTH (tecnologia de interligação de residências através de fibra óptica para o fornecimento de serviços de TV digital, Rádio digital, acesso à Internet e Telefonia) está compensando a queda nos negócios de legado.
A venda do serviço de fibra da Oi atingiram R$ 560 milhões no primeiro trimestre de 2021, fazendo com que a empresa encerrasse o período com 10,5 milhões de HPs (homes passed) e 2,34 milhões de clientes conectados (take rate de 23,5%).
*Imagem em destaque: Wikimedia Commons









