Os quatro maiores bancos brasileiros de capital aberto (Banco do Brasil, Bradesco, ItauUnibanco e Santander) registraram um lucro líquido consolidado de R$ 18,6 bilhões, uma alta de 35,2% em relação ao mesmo período de 2020, com base nos demonstrativos financeiros entregues à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e apresentados pela Economatica.
Dos quatro bancos, o Bradesco foi o que registou o maior lucro no período, com R$ 6,15 bilhões, valor 81,9% maior ao apresentado no mesmo período de 2020.
O ItauUnibanco foi o segundo, com R$ 5,41 bilhões, 59,2 % superior ao ano de 2020 e o Banco do Brasil em terceiro, com R$ 4,2 bilhões, crescimento de 31,9% com relação a 2020.
O Santander foi o único que registrou uma queda de 25,4% no lucro do primeiro trimestre deste anos em relação ao ano de 2020. O lucro em 2021 é de R$ 2,81 bilhões.
Pagamento de dividendos
O volume de dividendos distribuídos pelos bancos é de R$ 18,1 bilhões, uma queda de 13% em relação ao primeiro trimestre de 2020.
O maior distribuidor de dividendos e juros sobre capital próprio (JCPs) no 1º trimestre de 2021 foi o Santander, com R$ 9,84 bilhões, uma alta de 28,1% em comparação com o mesmo período de 2020.
O Bradesco registou o segundo maior volume, com R$ 3,57 bilhões, 839,8% maior ao registrado em 2020. O ItauUnibanco teve o maior recuo em 12 meses, com uma queda de 71,4% no primeiro trimestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, fechando com R$ 2,8 bilhões.
O Banco do Brasil registrou R$ 1,97 bilhão, uma queda de 35,1% em relação a 2020.
Ativos
Os bancos registraram um ativo total de R$ 6,54 trilhões, 9,1% maior do que o registrado no primeiro trimestre de 2020.
O ItauUnibanco foi o que teve o maior registro de ativos, com R$ 2,12 trilhões, um valor 7,2% superior ao mesmo período de 2020. Em segundo, o Banco do Brasil registrou R$ 1,82 trilhão e crescimento de 15,8% em 12 meses.
O Bradesco registrou um crescimento de 12,4% com relação ao 1º trimestre de 2020, e fechou março de 2021 com R$ 1,61 trilhão.
Ao contrário dos citados a cima, o Santander teve uma queda de 2,2% em 12 meses em março de 2021, registrando R$ 978 bilhões em ativos.
As expectativas para as ações de bancos e instituições financeiras para o mês de maio foram analisadas pelo estrategista Eduardo Ohannes Marzbanian (CNPI-T, CMT-II).
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*Imagem em destaque: Piqsels.com
