Na última sessão do mês de abril, o Ibovespa encerrou os negócios em terreno negativo como na véspera [-0,81%]. Perto do fechamento, o principal índice da B3 acelerou mais a queda e fechou com recuo de 0,97%, retornando aos 118 mil pontos, aos 118.893,84 pontos. No mês de abril, o índice aumentou 1,94%.
A Bolsa acompanhou todo o dia o movimento de retração do mercado externo, que caiu desde o início do pregão devido à realização de lucros. Nasdaq baixou 0,85%.
Para o analista Luiz Henrique Wickert, da plataforma de investimentos sim à falta de notícias relevantes aqui no Brasil”, afirma.
A desaceleração do índice e a tentativa de mudar de direção foram atribuídas a uma melhora rápida das bolsas lá fora, mas o Ibovespa voltou a aumentar a queda, acrescenta.
Ele ressaltou que o leilão de concessão da Companhia Estatal de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) “teve um impacto pontual, mas é visto como um fator positivo porque as concessões estão tendo demanda [ontem, o consórcio formado pela Eco Rodovias e GLP venceu o leilão da BR-153]”.
No leilão da Cedae, o consórcio Aegea, formados pelas empresas Equipar, Gic, fundo soberano de Cingapura e Itausa, venceu o megaleilão arrematando os bloco 1 -com oferta de R$8,2 milhões- e do bloco 4 por R$7,203 bilhões.
O consórcio Iguá, formados pelas empresas Iguá Saneamento e Sabesp, arrematou o bloco 2 após oferta de R$7,286 bilhões. Para o bloco 3, não teve interessados.
O analista da sim Amostra de Domicílios Continua (Pnad), “não foi driver para o mercado”. O resultado mostrou uma elevação de 14,4% na taxa de desocupação no trimestre até fevereiro, ante 14,1% no trimestre imediatamente anterior. Segundo Termômetro CMA, a estimativa era de que a taxa no trimestre até fevereiro subisse 14,5%.
Soraia Budaibes / Agência CMA
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