O presidente da Argentina, Alberto Fernández, testou positivo para o novo coronavírus no sábado, dois meses depois de ter sido vacinado, e está estável, assintomático e com parâmetros dentro das faixas de normalidade, disse o diretor da Unidade Médica Presidencial, Federico Saavedra.
O presidente continuará a cumprir o isolamento obrigatório e ficará sob controle médico contínuo, disse Saavedra. O quadro clínico de Fernández é “leve, confirmando a imunização concedida pelas vacinas anteriormente recebidas”.
O presidente já recebeu as duas doses da vacina russa Sputnik V, a última delas em fevereiro. Após sua contaminação, especialistas afirmaram que a vacina não impede o contágio de covid-19.
Fernández havia anunciado o resultado positivo do teste do antígeno durante as primeiras horas do último sábado, e ficou isolado por indicação médica, até que horas depois a Unidade Médica Presidencial confirmou que o teste de PCR do presidente deu resultados positivo com uma imagem “suave” devido em “grande parte ao efeito protetor da vacina recebida”.
De acordo com uma primeira análise realizada pelo Ministério da Saúde com base no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e no Registro Federal de Vacinação Nominalizada, após a primeira dose foram relatadas 15 pessoas entre 61 e 94 anos como falecidas (0,0005%), enquanto não houve registros de mortes entre vacinados com as duas doses da vacina.
“O Plano Estratégico de Vacinação contra covid-19 na Argentina visa a reduzir hospitalizações, as formas graves e a mortalidade causada pelo novo coronavírus em nosso país”, esclareceu o ministério. Diante do contágio, “as vacinas permitem um trânsito pela doença de leve a moderado”.
Horacio Vera e Julieta Marino / Agencia CMA Latam
Tradução: Cristiana Euclydes
Cristiana Euclydes / Agência CMA
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