Se tem uma coisa que o brasileiro fez durante a pandemia foi comprar online. O e-commerce brasileiro registrou um crescimento de 41% em 2020, de acordo com a pesquisa Webshoppers 43, feita pela consultoria Ebit/Nielsen em parceria com o Bexs Banco.
Devido as medidas de restrição de circulação e o fechamento das lojas físicas, as pessoas tiveram que passar a fazer suas comprar pelo computador ou pelo celular e, por isso, o e-commerce ganhou 13 milhões de novos compradores. Desses, 80% afirmaram que comprariam de novo.
Os dados divulgados pela Ebit/Nielsen mostram que o e-commerce brasileiro faturou R$ 87,4 bilhões, registrando o melhor desempenho do setor desde 2007, que se deu pelo aumento na quantidade de pedidos: 194 milhões, 30% mais do que em 2019.
Ainda em 2020, tanto os novos consumidores quanto os consumidores recorrentes tiveram um ticket médio maior do que em 2019. Por pedido, o ticket médio apresentou um aumento de 15%, segundo maior crescimento desde 2014.
As lojas de departamento concentraram 84,3% das vendas de 2020, seguidas pelas de artigos esportivos (2,8%), informática (2,4%), roupas (2,2%) e autosserviço (1,8%). Para o consumidor, o frete grátis é um grande motor de compra: 43% dos pedidos foram nessa modalidade de entrega.
*Imagem em destaque: Piqsels.com