“Nunca aposte contra America”, mesmo que a agência de risco de crédito Fitch te diga o contrário. Esse é o resumo dos comentários do megainvestidor Warren Buffett sobre o rebaixamento da classificação de crédito dos Estados Unidos, feito pelo Fitch Ratings na noite da última terça-feira (1)
Buffett disse à CNBC que, no dia anterior ao rebaixamento, sua companhia, a Berkshire Hathaway, sua empresa, comprou US$ 10 bilhões em títulos do Tesouro americano. Ele já havia comprado outros US$ 10 bilhões na segunda-feira anterior, e agora, sua única questão é se na próxima segunda comprará “US$ 10 bilhões em títulos do Tesouro de 3 ou 6 meses”.
No pregão seguinte ao anúncio do rebaixamento, o S&P500 (o Ibovespa americano) despencou 1,38% e segue caindo nesta quinta-feira (3). Mas o “mago de Omaha” disse apenas que “há algumas coisas com as quais as pessoas não deveriam se preocupar. Essa é uma delas”.
A última vez que a dívida dos EUA foi rebaixada uma grande agência de classificação de risco crédito foi em 2011, pela S&P.
A agência destacou que a economia dos EUA tem enfrentado desafios significativos em relação à sua situação fiscal, o que levou à revisão de sua classificação de risco. A perspectiva estável indica que, apesar do rebaixamento, não são esperados novos cortes no rating no curto prazo. Entenda.
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