Cooperação acadêmica e técnica entre as instituições é um dos objetivos
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio) assinaram, em 22/11/2018, Acordo de Cooperação Acadêmica e Técnica. O objetivo é fortalecer as capacidades de diagnóstico, formulação, implementação e avaliação de políticas públicas no âmbito do mercado de capitais e do sistema financeiro, em especial quanto ao uso de tecnologia e sua incorporação pelos mercados regulados pela Autarquia, por meio do intercâmbio de informações, da geração e disseminação de conhecimento.
“O convênio com o ITS traz o uso da tecnologia para o centro das discussões sendo conduzidas pela CVM. Esperamos assim estimular a realização de estudos acerca de seus usos potenciais, tanto pelo regulador quanto por regulados, bem como promover e colaborar no desenvolvimento de publicações e metodologias de pesquisa. O acordo faz parte de uma visão cada vez mais estratégica da CVM de se aproximar da academia e entidades de mercado a fim de desenvolver o conhecimento em áreas de interesse comum”, comentou o presidente da CVM, Marcelo Barbosa (à direita da foto, durante assinatura do convênio).
“A CVM e o ITS terão a oportunidade de colocar em prática a tecnologia para a melhoria dos serviços públicos. Governo que não se digitaliza torna-se obsoleto. A parceria entre o ITS e a CVM está em sintonia com o movimento global de usar o que há de mais eficiente em tecnologia para aprimorar a administração pública”, afirmou o Diretor Executivo do ITS Rio, Ronaldo Lemos (à esquerda da foto).
Em linha com os termos do Acordo, serão priorizados assuntos que visem à produção de conhecimento voltado à aplicação prática; à realização de eventos, debates e mesas de discussão para a solução de problemas e desafios prioritários no campo da tecnologia; e ao estímulo à inovação no mercado financeiro e de capitais brasileiro.
Blockchain em pauta
O primeiro trabalho conjunto entre as instituições será a realização de um estudo a respeito da introdução do uso do Distributed Ledger Technology – DLT (popularmente conhecido como Blockchain) no mercado de capitais por meio do desenvolvimento de um Cadastro Único de Investidores no Brasil. “Hoje, o investidor precisa de um cadastro em cada corretora que tenha intenção de operar. Isso gera potenciais obstáculos e custos adicionais. Acreditamos que o desenvolvimento desse projeto tende a trazer benefícios relevantes ao mercado”, comentou Bruno Luna, Chefe da Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA), área técnica da CVM responsável pela coordenação geral do Acordo.
Mais informações
Acesse o Acordo de Cooperação Técnica.
Com informações da assessoria de imprensa da CVM