O BTG Pactual reafirmou hoje (11), em seu radar diário de ações, a Prio (#PRIO3) como sua melhor escolha de petróleo “júnior” — petroleiras menores, que incluem PetroReconcavo, Prio e 3R Petroleum — para 2024, mantendo a recomendação de compra e estabelecendo um preço-alvo de R$ 79, uma valorização de 18% em relação ao fechamento de ontem (10).
Às 12h52, as ações da empresa subiam 2,44%, cotadas a R$ 45,43.
O motivo, segundo o banco, é pelo estágio avançado de desenvolvimento de portfólio que a empresa se encontra, apresentando o menor de custo de extração e breakeven — ponto em que os custos e as receitas são iguais, não havendo lucro nem prejuízo — entre as companhias de menor valor de mercado no setor petroleiro. Na análise, é considerado um aumento no preço do Brent a longo prazo e menor custo de capital.
O BTG diz, também, que a perda de R$ 1,6 bilhão (-4,2%) em valor de mercado devido ao adiamento das licenças ambientais para o desenvolvimento do campo de Wahoo, plataforma responsável pela produção de gás em solução, foi impulsionada por uma reação exagerada do mercado, que só se justificaria caso o início das operações do campo fossem adiadas significativamente.
De acordo com os analistas Pedro Soares, Thiago Duarte e Bruno Lima, “mesmo excluindo Wahoo, as ações apresentam um desconto de cerca de 11%, considerado injustificado dada a sólida posição histórica e potencial de crescimento”.
Por fim, a análise diz que a percepção do mercado em relação ao setor se deteriorou com a queda de 30% nos preços do petróleo nos últimos 3 meses. Mas destaca a Prio por ter custos de extração 60% abaixo da média do setor e sua situação desalavancada. Os analistas consideram um aumento no preço do Brent a longo prazo e menor custo de capital.









