O BTG Pactual divulgou as dez ações que compõem sua Carteira Recomendada Small Caps de fevereiro. Desktop, Banrisul e Santos Brasil são as novidades deste mês, enquanto Embraer, Cielo e GPS saem.
A Embraer também foi retirada da carteira 10SIM do banco.
Para entrar na carteira, as empresas devem possuir um valor de mercado informal de até R$ 15 bilhões, tendo como benchmark o índice de small caps brasileiro (SMLL).
Em janeiro, a carteira Small Caps apresentou uma queda de 2,1%, performando acima do Ibovespa (-4,8%) e acima do SMLL (-6,6) — índice de Small Caps.
Desktop (#DESK3)
Desktop volta à carteira devido ao “recente desempenho abaixo do esperado”. Desde que o banco a retirou do portfólio, suas ações caíram 23% e, por isso, nos níveis atuais, o banco acredita que está em um ponto de entrada atraente.
Negociando a 7,6x P/L para 2024, a Desktop apresenta um desconto em comparação com empresas globais de telecomunicações integradas (11x) e provedores de internet locais (Brisanet e Unifique estão sendo negociadas a 10,2x e 10,0x P/L para 2024, respectivamente).
O banco reitera a Desktop como principal escolha entre os provedores de serviços de Internet.
Banrisul (#BSR6)
Para o BTG, o Banrisul é o “ mais impactado pelo efeito de taxas de juros no passivo (portanto, se beneficia enormemente de menores taxas)” de sua cobertura, além de ser negociado a um valuation “muito barato” (0,6x P/VPA mais recente).
Com a confiança de que a Selic irá para abaixo dos 10%, a recomendação foi alterada para compra.
Quanto aos resultados, que serão divulgados em 9 de novembro (antes da abertura), o BTG espera um crescimento “sólido”, com lucro líquido entre R$ 280 milhão e R$ 290 milhões – melhor resultado em mais de 10 trimestres.
Santos Brasil (#STBP3)
Para o BTG, o ambiente mais favorável para preços, as melhores perspectivas de volumes, a redução do risco regulatórios e os níveis atrativos de valuation fazem com que o sentimento seja de otimismo para a Santos Brasil.
O banco destaca também a renovação de contrato com a Maersk para o terminal Tecon Santos e as discussões sobre a expansão da capacidade do Porto de Santos e a decisão de não prosseguir com o terminal STS10 como catalisadores para o aumento do “valor estratégico do terminal da Santos Brasil”.
Veja como ficou a carteira:
