Foi em 2017 que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que o país que liderar a inteligência artificial “se tornará o governante do mundo”. Naquele mesmo ano, o presidente chinês Xi Jinping anunciou planos para tornar sua nação um “centro global de inovação” para IA até 2030.
Com a popularização do uso da tecnologia nos últimos meses, após o lançamento do ChatGPT pela OpenAI, a corrida pelas inteligências generativas tornou-se o novo centro da disputa tecnológica entre China e Estados Unidos, de acordo com artigo publicado na revista britânica The Week.
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Pequim tem investido bilhões de dólares na tecnologia IA. Em maio, a empresa chinesa Baidu anunciou aprimoramentos no Ernie Bot, uma inteligência artificial que busca competir com o ChatGPT, tendo funcionalidades parecidas. O Ernie Bot recebeu investimentos equivalentes a R$ 1 bilhão para os próximos três anos, segundo o CEO da Inovasia Consulting.
Ainda conforme o artigo da The Week, o uso de IA na China não se restringe a automação do trabalho ou uso cotidiano para auxiliar pessoas. O texto mencionou que a IA agora se tornou parte integrante do “sistema de vigilância estatal, repressão e controle” de Pequim. Além disso, o sistema também se tornou parte integrante da estratégia militar da China.
A China possui uma posição única para se tornar uma superpotência em IA. No mês de abril, o órgão regulador da internet da China divulgou um projeto de lei que apresenta novas regras abrangentes para a inteligência artificial (IA). A partir de agora, todo o conteúdo gerado por IA deverá refletir os “valores centrais socialistas”. Conteúdos considerados uma “subversão do poder estatal” serão proibidos.
No entanto, quando se trata dos sistemas conhecidos como “modelos fundamentais”, que fornecem a inteligência gerativa à IA, como o ChatGPT, os Estados Unidos ainda estão na liderança, de acordo com The Economist.
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Imagem: Handout