A Petrobras (#PETR3; #PETR4) demonstra interesse em retomar obras como a Refinaria Abreu e Lima e o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Ambos os projetos ficaram conhecidos por irregularidades e atrasos. Com isso, investidores têm preocupações quanto à eficiência e transparência na condução desses investimentos.
Em 2020, o Tribunal de Contas da União (TCU) calculou que o prejuízo da Petrobras em decorrência do cartel de empreiteiras investigado na Operação Lava Jato chegava a R$ 18,6 bilhões. Em 2024, com o valor atualizado pelo IPCA, a perda chega a R$ 23,8 bilhões, decorrentes de licitações direcionadas, aditivos superfaturados e outros problemas de gestão, segundo a matéria de Nicola Pamplona, do Estadão.
Hoje, às ações #PETR3 e #PETR4 caem 0,49% e 0,02%, cotadas a R$ 40,85 e R$ 40,07, respectivamente.
Alterações legislativas
No ano passado, em novembro, a Petrobras, baseando-se em liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), modificou seu estatuto, reduzindo as restrições à nomeação de dirigentes partidários e sindicais. A notícia da medida provocou queda nas ações da empresa e levantou questionamentos por parte da área técnica do TCU.
Não cumprimento de regras internas
Em entrevista ao Estadão, Leonardo Henrique Lima de Pilla, auditor do tribunal, alerta para possíveis questionamentos administrativos e judiciais devido à tomada de decisões que não observam as regras internas da companhia e a legislação. Esses riscos podem gerar prejuízos significativos tanto para a Petrobras quanto para seus acionistas, impactando diretamente o valor das ações da estatal.









