Na noite do último sábado (27), o presidente norte-americano, Joe Biden, aliviou as tenções que pairavam sob o mercado após fechar acordo com os republicanos sobre o teto da dívida dos EUA e acabando com os rumores sobre um possível calote.
O acordo entre o democrata e o presidente da câmara, Kevin McCarthy, prevê o aumento do teto por dois anos (hoje em US$ 31,4 trilhões) e, ao mesmo tempo, limitar os gastos do governo durante o mesmo período.
Contudo, plano ainda precisa ser aprovado pelo Congresso até 5 de junho.
Alguns dos principais pontos segundo informativo divulgado por republicanos da Câmara são:
- Ampliação temporária dos requisitos de trabalho para determinados grupos de adultos que recebem vale-refeição;
- Manteria financiamento total para os cuidados de saúde dos veteranos de guerra e aumentaria apoio ao fundo de exposição tóxica da Lei PACT em cerca de US$ 15 bilhões;
- Os gastos não relacionados à defesa permanecerão relativamente estáveis no ano fiscal de 2024 e aumentarão 1% no ano fiscal de 2025, com ajustes nas dotações orçamentárias;
- Acordo rescindirá US$ 30 bilhões em fundos não obrigatórios dos pacotes de combate à Covid-19 que o Congresso aprovou para responder à pandemia;
- Aceleração na criação do oleoduto Mountain Valley, um gasoduto natural na Virgínia Ocidental;
- Volta do pagamento de empréstimos estudantis ao final do verão.
“[O acordo] é um importante passo à frente que reduz os gastos enquanto protege programas essenciais para trabalhadores e para o crescimento da economia para todos”, disse o presidente dos EUA a jornalistas.
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