A Prio (PRIO3) anunciou nesta segunda-feira (25) que seu conselho de administração aprovou a terceira emissão de debêntures da companhia, no valor de R$ 1,3 bilhão. A emissão se dará em duas séries e prazo de cinco anos para a primeira e 10 para a segunda.
Em fato relevante ao mercado, a empresa disse que os recursos serão usados para financiamento de despesas para projeto da companhia incluído como prioritário pelo Ministério de Minas e Energia, sem dar detalhes.
As 15h, as ações da Prio (PRIO3), que subiam 2%, entram em leilão. A B3, a Bolsa de Valores Brasileira, já avisou que o ativo PETRORIO NM (PRIO) e seus respectivos derivativos no segmento BM&FBOVESPA, haviam sido suspensos, devido à iminência de divulgação do Fato Relevante em questão.
Debêntures para quê?
Marcos de Vasconcellos, CEO do Monitor do Mercado, comentou sobre a consolidação de mercado das chamadas “petroleiras juniores” em sua coluna na Folha de S.Paulo e no último episódio do podcast “Ligando os Pontos”.
“A Prio, em fevereiro, captou R$ 2 bilhões emitindo debêntures. Com isso, encheu o caixa para fazer investimentos bilionários nos próximos meses, muito provavelmente fusões e aquisições. Há tempos, analistas apontam que ela está de olho em campos como o de Peregrino, na bacia de Campos”, exemplificou.
Aumento de capital social
Na última sexta-feira (22), a Prio aprovou, também, um aumento de capital social no valor de R$ 200 milhões de reais, com seu valor total passando de R$ 7.634 bilhões para R$ 7.834 bilhões.
O aumento foi feito mediante capitalização de recursos alocados na reserva de lucros estatuária ou Reserva de Investimentos e, na transação, não foram distribuídas novas ações entre acionistas ou feitas modificações no número de ações de emissão.