O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira em baixa, mantendo a tendência negativa que já dura seis sessões consecutivas. O índice fechou em 124.171,15 pontos, com uma queda de 0,17% em relação ao dia anterior, registrando o menor nível de encerramento desde novembro do ano passado.
Durante a sessão, o giro financeiro movimentou R$ 47,6 bilhões. Na semana, o índice acumula queda de 1,41% e, no mês, caiu 3,07%. No ano, o recuo já é de 7,46%.
Petróleo
No cenário global, o petróleo registrou uma retração de 3%, com o preço do Brent abaixo de US$ 88 por barril em Londres. O Departamento de Energia dos EUA relatou um crescimento nos estoques de petróleo, o que impactou os mercados.
Dólar
O dólar fechou em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,24. A moeda refletiu, ao longo da sessão, ao alívio na tensão global, mas a trajetória dos juros nos Estados Unidos e o fiscal doméstico seguem no radar.
Apesar da correção de hoje, o dólar acumula alta de 4,56% somente em abril.
Cenário corporativo
Apesar da contribuição positiva de empresas como Petrobras, Vale e os grandes bancos, o Ibovespa operou em território negativo ao longo da tarde.
Entre as maiores altas do dia, ficaram CSN Mineração (+5,48%), Locaweb (+3,71%) e Vamos (+2,54%). Por outro lado, entre as baixas vimos Marfrig (-6,45%), CVC (-5,05%) e Eztec (-4,43%).
Alerta do Banco Central
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou sobre os riscos para a política monetária devido a uma possível desancoragem fiscal. Essas declarações foram recebidas com cautela pelo mercado, podendo influenciar decisões futuras do Comitê de Política Monetária (Copom).