As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros abriram com leve viés negativo, perto da estabilidade, na contramão do rendimento dos títulos do Tesouro americano de 10 anos- treasuries-, que sobe.
Mercado
Com a agenda mais fraca aqui, o mercado deve acompanhar as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto em eventos hoje. Na semana passada, RCN disse que o ritmo de corte de juros da Selic pode ser reduzido por conta da piora fiscal e cenário de juros nos EUA.
A melhora da percepção do conflito geopolítico no Oriente Médio também ajuda o mercado. A semana deve ser movimentada com dados de inflação aqui e nos Estados Unidos.
Gabriela Sporch, analista da Toro Investimentos, disse que as taxas operam perto da estabilidade, com destaque para “o DI 2026 com maior redução, na contramão das treasuries; o mercado fica de olho na semana com indicadores importantes de inflação aqui e nos Estados Unidos”.
Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 10,310%, de 10,360% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2026 projetava taxa de 10,490% de 10,555%, o DI para janeiro de 2027 ia a 10,785%, de 10,820%, e o DI para janeiro de 2028 com taxa de 11,060% de 11,070% na mesma comparação. No mercado futuro de câmbio, o dólar comercial operava em alta de 0,10%, cotado a R$ 5.216,00 para a venda.
Soraia Budaibes / Safras News
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