Os principais índices do mercado de ações europeu fecharam o pregão desta segunda-feira em alta, impulsionados pelo otimismo global sobre a possível redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em breve.
Na sexta-feira passada, as bolsas de valores de Nova York fecharam com ganhos de até 2%, continuando a tendência de valorização após a divulgação de dados econômicos fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Esses dados aumentaram a probabilidade de o Fed cortar as taxas de juros ainda este ano, apesar de ter mantido as taxas inalteradas na semana anterior.
“É certo que mais cedo seria melhor do que mais tarde para os mercados, mas, em geral, desde que o próximo passo seja uma flexibilização, é pouco provável que os mercados financeiros sofram”, diz Eric Winograd, diretor de research econômico de mercados desenvolvidos da AllianceBernstein.
Resultados dos índices:
- FTSE-100 (Londres): +0,51%, 8.213,49 pontos;
- DAX-30 (Frankfurt): +0,95%, 18.171,91 pontos;
- CAC-40 (Paris): +0,49%, 7.996,64 pontos;
- FTSE MIB (Milão): +1,06%, 33.986,9 pontos;
- IBEX-35 (Madri): +0,58%, 10.917,50 pontos;
- SMI-20 (Zurique): +0,49%, 11.327,66 pontos;
- PSI-20 (Lisboa): +0,06%, 6.652,71 pontos.
O índice pan-europeu Stoxx 600 registrou um aumento de 0,51%, fechando a 508,12 pontos.
PMI de serviços impulsiona os mercados
O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços da zona do euro atingiu 53,3 em abril, ultrapassando as estimativas iniciais e alcançando o maior nível em 11 meses. Esse crescimento, somado às perspectivas de cortes de juros em junho na região, impulsionou as ações.
O economista-chefe do BCE, Philip Lane, expressou confiança de que a inflação da zona do euro está caminhando para a meta oficial de 2%, aumentando as expectativas de medidas de estímulo.
Expectativas de cortes de juros nos EUA
O mercado europeu também foi influenciado por números mais fracos do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA, aumentando as chances de o Federal Reserve (Fed) cortar juros este ano. Essa perspectiva, juntamente com o otimismo em relação à zona do euro, contribuiu para um rali em Wall Street na semana passada.
*Com informações da Agência CMA