O Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, encerrou esta quarta-feira com uma alta de 0,21%, atingindo a marca de 129.400 pontos, muito próxima dos tão aguardados 130 mil pontos pelos investidores. Este patamar é crucial para determinar se a bolsa continuará em ascensão ou se poderá enfrentar uma reversão, com grandes investidores retirando lucros e pressionando a queda para os 120 mil pontos.
Enquanto isso, os mercados internacionais permaneceram estáticos, com o S&P 500, principal indicador das 500 maiores empresas dos EUA, encerrando o dia sem variação significativa. Todas as atenções estão voltadas para o Brasil neste momento crucial, minutos antes da decisão do Copom.
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Decisão do Copom
Um dos principais fatores influenciando essa definição é a expectativa em torno da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre o corte da taxa básica de juros, a Selic. A autoridade monetária está prestes a divulgar se o corte será de 0,25% ou de meio ponto percentual. Essa incerteza tem mantido o mercado tenso, refletido também no fechamento do dólar, que registrou alta de 0,46%, alcançando R$5,09.
Perspectivas divergentes
O mercado tem sido marcado por uma divisão de opiniões entre economistas e analistas em relação ao tamanho do corte da taxa de juros. Esperava-se um corte de 0,5%, porém, fatores como as recentes tragédias no Rio Grande do Sul e os programas do governo para auxiliar na reconstrução indicam um possível aumento nos gastos públicos, gerando preocupações com a segurança fiscal e possíveis impactos na inflação.
Frigoríficos se destacam no mercado
Enquanto isso, no mercado de ações, a BRF, gigante do setor frigorífico brasileiro, obteve um crescimento expressivo de 13%, impulsionada por resultados considerados surpreendentes pelos analistas. Sua controladora, a Marfrig, também registrou um aumento de mais de 10% no pregão de hoje, devido a cortes significativos nos custos de produção relacionados à alimentação animal.