No último episódio do podcast ‘Vivendo de Juros’, produzido pelo Monitor do Mercado, o professor Eduardo Dantas explica como os investimentos em renda fixa estão sendo impactados pela última decisão do Copom sobre o corte da taxa básica de juros, a Selic.
O que é um ‘corte de juros’ do Copom?
O corte de juros do Copom se refere à redução da taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. Esse corte é uma das principais ferramentas de política monetária utilizadas para estimular a economia em momentos de desaceleração ou recessão.
Quando o Copom decide cortar a taxa de juros, isso geralmente é feito para incentivar o consumo e os investimentos, tornando o crédito mais acessível e barato para empresas e consumidores. Isso pode estimular a atividade econômica, aumentar a produção, o emprego e, em última instância, impulsionar o crescimento econômico.
O que é investimento em renda fixa?
Renda fixa é um tipo de investimento no qual a rentabilidade ou retorno é conhecido no momento da aplicação, seguindo regras preestabelecidas. Isso significa que o investidor tem maior previsibilidade sobre os ganhos que terá ao longo do tempo. Alguns exemplos de renda fixa incluem:
- Tesouro Direto: Títulos públicos emitidos pelo governo federal, onde o investidor empresta dinheiro ao governo em troca de uma remuneração definida.
- CDB (Certificado de Depósito Bancário): Título emitido por bancos para captar recursos, oferecendo uma taxa de juros ao investidor.
- LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio): Títulos emitidos por instituições financeiras para financiar o setor imobiliário e agrícola, respectivamente, com isenção de imposto de renda para pessoas físicas.
- Debêntures: Títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos, oferecendo uma remuneração aos investidores.
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