Na última semana, o Ibovespa, principal índice da nossa Bolsa, registrou uma valorização de 0,43%, enquanto o S&P 500 subiu 1,54% nos Estados Unidos, atingindo novas máximas históricas.
A divulgação do dado de inflação (CPI) nos EUA, que desacelerou para 3,4% após três meses de alta, alimentou especulações sobre possíveis cortes nas taxas de juros — o que mexeu significativamente com o mercado.
Por que a Petrobras influenciou a Bolsa
No Brasil, o otimismo global foi impactado pela notícia de mudança no comando da Petrobras. O receio de uma interferência política com a nova presidente fez um dos ativos mais importantes do Ibovespa cair fortemente, limitando os ganhos do índice durante a semana.
Quais os dados econômicos da semana?
O foco da semana estará nas entrevistas de membros do FOMC (Federal Open Market Committee), que podem fornecer pistas sobre futuros cortes de juros. Na quarta-feira (22), será divulgada a ata da última reunião do FOMC, e na quinta-feira (23), dados de seguro-desemprego e produção industrial (PMI) tanto dos EUA quanto da Europa.
No Brasil, os investidores devem ficar atentos a balança comercial (22) e confiança do consumidor (24), previstos para esta semana.
Corte da Selic
A expectativa inicial era de que o Copom (Comitê de Política Monetária) faria um corte de 0,25% na taxa básica de juros (Selic) na próxima reunião, para 10,25%. No entanto, com a recente intervenção política na Petrobras, o mercado ajustou a expectativa para a manutenção da taxa em 10,50%.
No episódio desta segunda-feira (20), ele também destaca:
- Os juros futuros (DI) com vencimento em janeiro de 2033, que caíram 0,93%;
- O dólar, que fechou a semana com uma queda de 1,10%;
- O IFIX, índice de fundos imobiliários, que teve uma leve queda de 0,16%.
Na série “Perspectivas da Semana” o sócio da Wise Investimentos Sérgio Ricciardi aprofunda as tendências e eventos que pautarão o mercado financeiro. Toda segunda-feira, no canal do YouTube do Monitor do Mercado.









