Recentes rumores indicam que a Hyundai, já consolidada no Campeonato Mundial de Rali (WRC), está explorando possibilidades de se estabelecer na Fórmula 1. Sob a liderança estratégica de Cyril Abiteboul, ex-diretor da Renault F1, a marca conquistou vitórias marcantes no WRC, incluindo títulos de construtores em 2019 e 2020. Essa nova fronteira na F1 pode representar uma importante expansão para a fabricante sul-coreana.
Embora a entrada efetiva no circuito da F1 possa ser visto como um passo lógico, a Hyundai encontrará desafios significativos. A falta de equipes disponíveis para aquisição intensifica esse cenário. A manifestação de interesse da Hyundai, contudo, segue a tendência de outras grandes fabricantes automotivas que já encontraram seu espaço na F1, atendendo ao apelo da Fórmula One Management (FOM) por mais competidores globais no esporte.
Quanto custa para uma equipe entrar na fórmula 1?
Mas quanto custa para uma equipe nova entrar na F1? A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) exige o pagamento de US$ 200 milhões, ou quase R$ 1 bilhão, a todos os novos participantes que quiserem entrar na F1 como construtores de pleno direito.
Qual é o interesse da Hyundai na Fórmula 1?
A estratégia da Hyundai se alinha com o desejo da FOM de atrair fabricantes automotivos estabelecidos, diferentemente da abordagem de novas equipes como a proposta por Andretti. As novas regulamentações de motor, previstas para 2026, destacam a tecnologia híbrida e visam atrair e facilitar a entrada de grandes nomes do setor automotivo, como a Audi e a Ford, na F1.
Desafios e potenciais soluções na entrada da Hyundai na F1
Um dos grandes obstáculos para a Hyundai seria a necessidade de utilizar uma unidade de potência de um fabricante concorrente, situação que a F1 já viu em outras ocasiões. A colaboração com um OEM (fabricante de equipamento original) existente poderia ser uma solução viável, seguindo o exemplo de parcerias bem-sucedidas entre Honda e Aston Martin.
Impacto da entrada da Hyundai na expansão da F1 na Ásia
A Hyundai, como a quarta maior fabricante de automóveis do mundo e originária da Coreia do Sul, representa uma adição estratégica para a F1, sobretudo com o crescente interesse asiático pelo esporte. Especificamente, a possível reintrodução do Grande Prêmio da Coreia do Sul, planejado para ocorrer em Incheon, fortalece a posição da Hyundai como um possível competidor influente no cenário da F1.
Em resumo, a entrada da Hyundai na Fórmula 1 não apenas solidificaria ainda mais a presença global da empresa, como também contribuiria para a diversificação e expansão do esporte. Acompanhe as próximas atualizações desse movimento estratégico da Hyundai e outros tópicos de interesse no mundo do automobilismo baixando nosso aplicativo oficial.









