A Usiminas, uma das principais empresas siderúrgicas do país, revelou recentemente sua meta ambiciosa de reduzir em 15% a intensidade de emissão de CO2 até o ano de 2030 em comparação com o ano base de 2019. Essa iniciativa faz parte de um plano de descarbonização estruturado pela empresa, com o objetivo de promover inovação, competitividade e crescimento sustentável a longo prazo.
Meta
A meta da Usiminas está focada em reduzir a intensidade de emissão relativa aos escopos 1 e 2, medidos em 1CO2e/t aço ou tonelada de CO2 emitida por tonelada de aço bruto produzido, conforme a metodologia da World Steel Association (WSA).
Eficiência energética
Um dos principais pilares desse plano é a eficiência energética, que já está em andamento. A empresa destacou a reforma do alto-forno 3, seu maior equipamento, concluída no final de 2023. Essa renovação trouxe ganhos significativos no consumo de combustíveis e produtividade, resultando em uma redução das emissões de CO2.
Além da eficiência energética, a Usiminas continuará promovendo o melhor aproveitamento dos gases do processo siderúrgico como combustível, além de avançar na gestão do consumo energético em todas as operações, buscando reduzir perdas e otimizar processos.
Otimização
Outras estratégias incluem a otimização do mix de matérias-primas, com maior utilização de sucata metálica na fabricação do aço, o uso de biomassa como substituição parcial ao carvão e coque siderúrgico, e a ampliação da utilização de energia renovável.
Descarbonização
Para a Usiminas, a descarbonização não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade para impulsionar a inovação, a competitividade e o crescimento sustentável a longo prazo. Ao adotar uma abordagem proativa e focada na sustentabilidade, a empresa busca reduzir seu impacto ambiental e criar valor para os acionistas.
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