Após dois dias de aversão ao risco, o mercado financeiro internacional apresenta sinais de recuperação impulsionados por balanços corporativos sólidos, indicadores de inflação na Europa e alta do minério de ferro. Confira as projeções e os principais destaques para os investidores:
Bolsas internacionais e rendimentos
- S&P 500 Futuro: +0,4%
- STOXX 600: +0,6%
- FTSE 100: +0,5%
- Nikkei 225: -1,3%
- Shanghai SE Comp.: +2,1%
O rendimento (yield) dos treasuries cai para 4,6366%, refletindo a busca por ativos mais seguros em meio à volatilidade.
Cenário econômico global
- Inflação na Europa: Na zona do euro, a inflação ao consumidor (CPI) ficou em 2,4% em março, alinhada às expectativas. No Reino Unido, o CPI atingiu 3,2%, superando as estimativas do mercado.
- Eventos a Acompanhar: O presidente do Banco da Inglaterra (BOE), Andrew Bailey, e a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, terão falas importantes hoje.
- EUA: O Fed divulga o Livro Bege, e dirigentes do Fed, como Loretta Mester e Michelle Bowman, também farão pronunciamentos.
Mercado de commodities
- Petróleo e Minério de Ferro: O petróleo cai 0,8%, enquanto o futuro do minério de ferro avança 5,5%. A Vale divulgou produção acima do esperado, impulsionando o setor.
- Bitcoin: Opera estável, refletindo a cautela dos investidores em meio à volatilidade.
Brasil
- IBC-Br: Destaque para a divulgação do índice de atividade econômica, com projeção de alta de 0,40% na comparação mensal.
- Cenário Político-Econômico: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de eventos em Washington.
- Câmbio e Bolsa: O dólar teve alta de 1,6% ontem, enquanto o Ibovespa recuou 0,75%, refletindo a volatilidade e mudanças no cenário político e fiscal.
Empresas
- Vale: Produziu 70,8 milhões de toneladas de minério de ferro no 1º trimestre de 2024, superando expectativas.
- Romi: Iniciou a temporada de balanços com lucro de R$ 17,9 milhões, queda de 50,3%.
- Eve Air Mobility: Projeta entregar carros voadores até o fim de 2024.
- Telefônica Brasil: Fará pagamento de juros sobre capital próprio.
- Cesp: Emitiu R$ 1,1 bilhão em debêntures simples.
Imagem: Piqsels