Os resultados do primeiro trimestre da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) foram destacados pela XP, indicando um desempenho positivo de custos que abre caminho para melhorias significativas no segundo trimestre.
Custo de produtos
O custo de produtos vendidos (CPV) da CBA para caixa de alumínio por tonelada registrou uma redução de 7% em relação ao quarto trimestre de 2023 e 16% comparado ao primeiro trimestre do mesmo ano, ambos em dólar. Esse declínio é atribuído a menores custos de coque e alcatrão de carvão.
Avaliação da XP
A XP observa que a expectativa para o segundo trimestre de 2024 é mais positiva, considerando o recente aumento no preço do alumínio, cotado em cerca de US$ 2.500, frente à média de US$ 2.200 por tonelada nos primeiros três meses do ano.
No aspecto financeiro, o fluxo de caixa livre (FCL) da CBA foi negativo em R$ 280 milhões, devido ao aumento nos investimentos (R$ 262 milhões) e à variação negativa do capital de giro (-R$ 162 milhões).
A margem Ebitda de 6,8% reflete as perspectivas desafiadoras para os preços do alumínio, apesar dos custos mais baixos, conforme destacado pelos analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano.
A dívida líquida da empresa alcançou R$ 2,908 bilhões, em comparação com R$ 2,361 bilhões no quarto trimestre de 2023, resultando em uma alavancagem de 7,9 vezes a dívida líquida pelo Ebitda, um aumento em relação às 7,7 vezes do trimestre anterior.
Imagem: Piqsels