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Plano de recuperação dos Correios prevê fechamento de agências e programa de demissão voluntária

Redação Por Redação
29/dez/2025
Em Destaques, Empresas e ações, Mercados, Notícias
Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

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Os Correios divulgaram nesta segunda-feira (29) um plano de recuperação e reorganização compreendendo o período entre 2025 e 2027. A estratégia envolve redução da rede física, revisão de despesas estruturais, alienação de ativos, reforço de capital de giro e avaliação de novos formatos de parceria para o futuro da estatal.

Num primeiro momento, o plano prevê o encerramento de aproximadamente mil unidades, o que corresponde a cerca de 20% das agências dos Correios. Segundo a direção da estatal, a medida não compromete a prestação universal dos serviços postais.

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Na segunda etapa, prevista para 2026 e 2027, o plano concentra as medidas consideradas estruturais. O principal instrumento será a reabertura do Programa de Demissão Voluntária (PDV), com potencial desligamento de até 15 mil empregados.

Segundo o presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, as medidas buscam conter o avanço do prejuízo e restabelecer a capacidade operacional da companhia.

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Redução da rede e reorganização operacional dos Correios

De acordo com Rondon, a racionalização da estrutura física, somada à revisão de benefícios e contratos, deve resultar em redução anual de despesas estimada em R$ 2,1 bilhões.

A reorganização inclui ainda a adoção de novas parcerias no segmento de logística. A expectativa da empresa é que essas iniciativas tragam incremento recorrente de aproximadamente R$ 1,7 bilhão por ano.

Plano de recuperação inclui PDV e revisão de benefícios

A segunda etapa do plano tem como principal instrumento a reabertura do Programa de Demissão Voluntária, com potencial desligamento de até 15 mil empregados, sendo 10 mil no primeiro ano e 5 mil no segundo.

A empresa estima economia recorrente de R$ 1,4 bilhão por ano a partir de 2027. No primeiro ano de execução, o efeito líquido tende a ser menor devido aos custos iniciais do programa.

Também estão previstas revisões nos cargos de média e alta remuneração, além de mudanças nos planos de saúde e previdência, com foco na redução do impacto atuarial e administrativo. Apenas no plano de saúde, a economia projetada é de cerca de R$ 700 milhões por ano a partir de 2027.

O pacote inclui ainda renegociação de passivos judiciais, automação de processos, fechamento de centros de tratamento deficitários, eliminação de rotas redundantes e concentração de operações logísticas.

Somadas, as medidas dessa fase devem resultar em redução de custos próxima de R$ 5 bilhões até 2028.

Imóveis ociosos entram no plano de geração de caixa

Outro ponto central da estratégia é a monetização de ativos imobiliários. Após revisão da carteira patrimonial, a estatal pretende vender imóveis sem uso operacional e realizar operações financeiras associadas a esses ativos.

A projeção é arrecadar cerca de R$ 1,5 bilhão com essas iniciativas, ao mesmo tempo em que reduz despesas permanentes relacionadas à manutenção e ocupação de propriedades.

Déficit estrutural e financiamento dos Correios

Em coletiva de imprensa, Rondon destacou que a própria obrigação de manter a universalização dos serviços postais gera um desequilíbrio recorrente de aproximadamente R$ 4 bilhões por ano aos Correios.

Diante desse cenário, o plano foi estruturado considerando uma demanda total de recursos próxima de R$ 20 bilhões. Desse valor, R$ 12 bilhões já foram contratados junto ao sistema financeiro, restando cerca de R$ 8 bilhões a serem equacionados.

Segundo o presidente, o tratamento dessa diferença envolverá instrumentos de garantia com participação do Tesouro Nacional e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), respeitando as limitações financeiras e operacionais da companhia.

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Detalhes da captação de recursos

Os R$ 12 bilhões captados serão destinados exclusivamente ao capital de giro, com foco na manutenção da adimplência contratual e na estabilização das operações.

O cronograma prevê liberação de R$ 10 bilhões ainda em 2025 e mais R$ 2 bilhões no início de 2026. A operação conta com participação da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco, cada um com aporte de R$ 3 bilhões, além do Santander, com R$ 1,5 bilhão.

O contrato estabelece um período de carência de três anos, com reposições mensais. Rondon afirmou que o valor originalmente pretendido, de R$ 20 bilhões, foi reduzido após negociações para assegurar condições financeiras compatíveis com os parâmetros do Tesouro Nacional.

Paralelamente às medidas financeiras, foi criado um grupo dedicado exclusivamente à melhoria do desempenho operacional. O foco é elevar o nível de serviço, recuperar clientes e conter a perda de receitas.

Essa etapa inicial está programada para ocorrer entre janeiro e março, com duração estimada de três meses.

Aporte da União será avaliado apenas em 2026

A possibilidade de injeção direta de recursos pela União não foi descartada, mas será analisada apenas ao longo de 2026.

“Vamos decidir em 2026 se haverá ou não necessidade de aporte”, afirmou Rondon durante a apresentação do plano.

Segundo ele, a combinação entre desembolsos imediatos e a captação já contratada deve aliviar parte das pressões de liquidez previstas para o próximo ano.

Resultados seguem pressionados no curto prazo

O presidente dos Correios afirmou que a melhora nos números da empresa tende a ocorrer de forma gradual. Segundo ele, o desempenho registrado nos nove primeiros meses de 2025 não deve sofrer alterações relevantes até o encerramento do ano.

Entre janeiro e setembro, a estatal acumulou resultado negativo de R$ 6 bilhões, quase três vezes superior ao prejuízo de R$ 2,1 bilhões apurado no mesmo intervalo do ano anterior.

A estrutura de custos segue pressionada por despesas operacionais, previdenciárias e judiciais. Os gastos com pessoal concentram cerca de 62% das despesas fixas da companhia.

Correios analisam modelo de negócios e parcerias

Na etapa final da reestruturação, os Correios pretendem discutir mudanças estruturais mais amplas. Para isso, será contratada uma consultoria externa com a missão de avaliar alternativas de modelo de negócios e arranjos societários.

Segundo Rondon, o estudo vai examinar possibilidades de parcerias, inclusive com participação societária, sem descaracterizar a função pública da empresa.

Ele reforçou que não há decisão prévia nem proposta definida e que o debate sobre economia mista e parcerias estruturais permanece em estágio exploratório.

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Rondon afirmou, por fim, que, caso nenhuma correção seja implementada, o resultado negativo dos Correios pode alcançar R$ 23 bilhões em 2026.

Segundo ele, esse risco reforça a necessidade de execução rápida do plano de recuperação apresentado.

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