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Shutdown em vigor no governo dos EUA. O que isso significa?

Redação Por Redação
01/out/2025
Em Destaques, Internacional, Mercados, Notícias
Imagem: Alex WROBLEWSKI / AFP

Imagem: Alex WROBLEWSKI / AFP

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O governo dos Estados Unidos está paralisado desde a meia-noite desta quarta-feira (1º). O chamado shutdown, que não acontecia desde 2019, resultou do impasse entre o governo Trump e os democratas no Congresso sobre o Orçamento para o ano fiscal 2026, sem chegar a um acordo dentro do prazo legal, encerrado às 23h59 de terça-feira (30).

A última proposta de financiamento provisório apresentada no Senado obteve 55 votos, cinco a menos que o necessário. Os republicanos, aliados do presidente, conseguiram apenas dois dos sete votos democratas que precisavam.

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O projeto dos democratas também não alcançou os 60 votos exigidos. Eles afirmam que só aprovarão o orçamento se programas de assistência médica prestes a expirar forem prolongados.

A última paralisação, que foi também a mais longa na história dos EUA, aconteceu entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, e se estendeu por 35 dias durante o primeiro mandato de Trump, em uma disputa sobre a segurança na fronteira.

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O embate político por trás do shutdown

A disputa entre republicanos e democratas envolve cerca de US$ 1,7 trilhão do orçamento total de US$ 7 trilhões do governo.

Os democratas defendem a prorrogação de subsídios do Obamacare e a reversão de cortes no Medicaid, enquanto os republicanos de Donald Trump alegam que saúde deve ser debatida em legislação separada. Eles acusam a oposição de usar o orçamento como moeda de troca antes das eleições legislativas de 2026.

O presidente Donald Trump alertou que a paralisação pode abrir caminho para medidas “irreversíveis”, incluindo demissões permanentes de servidores e o fim de programas ligados aos democratas.

Já o diretor de orçamento da Casa Branca, Russell Vought, sugeriu que demissões definitivas poderiam ser consequência da crise.

Além disso, a Casa Branca enviou cartas às agências federais recomendando que aproveitassem a paralisação para avaliar cortes permanentes de pessoal, e não apenas suspensões temporárias.

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, reagiu aos alertas: “Tudo o que eles querem fazer é tentar nos intimidar. E não vão conseguir”.

Já John Thune, líder da maioria republicana, defendeu que o projeto republicano era uma medida “apartidária”.

O que será afetado pelo shutdown

O shutdown é a paralisação parcial ou total de atividades do governo federal por falta de orçamento aprovado, que afeta os chamados gastos discricionários, que dependem de aprovação anual do Congresso.

Serviços considerados essenciais, como saúde, segurança pública e defesa, seguem funcionando normalmente.

Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), cerca de 750 mil funcionários federais poderão ser afastados por dia, com custo de US$ 400 milhões em compensações.

Confira os efeitos da paralização sobre cada setor:

  • Departamento de Estado: operará com menos da metade dos contratados, mas continuará emitindo passaportes e vistos. Visitas oficiais de chefes de Estado estrangeiros devem ser canceladas.
  • Receita Federal (IRS): manterá todos os 74,5 mil funcionários em atividade.
  • Aviação: a Administração Federal de Aviação (FAA) afastará 11 mil funcionários. Os 13 mil controladores de tráfego aéreo seguirão trabalhando sem pagamento, em um cenário agravado por déficit de 3.800 controladores. No shutdown de 2019, esse quadro provocou longas filas em aeroportos e redução de tráfego em Nova York — situação que pode se repetir.
  • Turismo: parques nacionais, museus e zoológicos federais poderão fechar. A Estátua da Liberdade e o National Mall devem suspender visitas. O Smithsonian e a Biblioteca do Congresso também serão afetados.
  • Pentágono: mais da metade dos 742 mil funcionários civis será afastada, enquanto cerca de 2 milhões de militares continuam ativos.
  • Segurança: FBI, Guarda Nacional, agentes de fronteira e de imigração seguirão trabalhando.
  • Tribunais federais: podem reduzir suas atividades se a paralisação se prolongar.
  • Serviços postais e programas de aposentadoria: não sofrem impacto, pois têm fontes de financiamento distintas.
  • Nasa: parte das operações de pesquisa e exploração deve ser suspensa temporariamente.

Impactos para a economia

O shutdown também cria risco de “apagão estatístico”, ou seja, pode comprometer a divulgação de dados econômicos importantes.

O Departamento do Trabalho já informou que não publicará o relatório de empregos (payroll) de setembro, previsto para esta sexta-feira (3).

Outros indicadores, como o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), também podem ser suspensos, e atrapalhar decisões de política monetária pelo Federal Reserve (Fed), aumentando a incerteza entre os investidores.

Histórico de paralizações do governo americano

Este é o 15º shutdown do governo norte-americano desde 1981. O mais longo ocorreu entre 2018 e 2019, durante 35 dias, e custou US$ 3 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) americano.

Na paralização de 2013, cerca de 850 mil funcionários federais foram afastados temporariamente.

Analistas destacam que a atual paralisação pode ser mais grave porque, diferentemente de episódios anteriores, a Casa Branca incentivou agências a considerar demissões definitivas.

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Reação dos mercados

No pregão desta terça-feira (30), os reflexos do shutdown já eram sentidos no mercado global, que operavam com cautela diante de sua iminência:

Em Wall Street, o índice S&P 500 registrou alta de 0,10%, enquanto o Dow Jones recuou 0,05% e o Nasdaq permaneceu estável.

Nesta quarta-feira, os índices abriram em queda, com Dow Jones em -0,13%, S&P 500: -0,44% e Nasdaq em queda de 0,59%.

Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa caía 0,20%, a 146 mil pontos, após tocar 147 mil no início do pregão, registrando novo recorde intradia, ajudado pela possibilidade de aumento do fluxo estrangeiro. Hoje o principal índice da Bolsa brasileira abriu em alta de 0,36%, aos 146.759,87 pontos.

As Bolsas europeias ficaram em terreno positivo, com ganhos associados à negociação das tarifas no setor farmacêutico, enquanto a Ásia fechou sem direção única, com mercados na China, fechados devido ao feriado local.

Já repercutindo os efeitos do shutdown, o dólar abriu em queda de 0,31%, cotado a R$ 5,30.

Embora paralisações anteriores tenham tido impacto limitado sobre mercados, o contexto atual, de risco de demissões permanentes e paralisação de dados oficiais, torna o cenário mais delicado e com potencial de repercussões globais.

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