A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,46% na primeira semana de abril, após registrar alta de 0,44% na última semana de março. Com esse resultado, o índice acumula um avanço de 4,43% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira (8).
Nesta leitura, o movimento de alta foi impulsionado principalmente pelos itens Alimentação, Saúde e Educação, enquanto em Transportes e Habitação foi observada uma desaceleração no período.
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Confira a variação do índice de inflação IPC-S em relação às leituras anteriores:

Grupos de despesas que impulsionaram a inflação
Na primeira semana de abril, entre os oito grupos de despesas analisados, três apresentaram aceleração em suas taxas de variação:
- Alimentação: acelerou de 1,19% para 1,23%. Itens básicos da cesta de consumo continuam pressionando os preços, o que afeta diretamente o orçamento das famílias e pesa na percepção de inflação.
- Educação, Leitura e Recreação: a variação passou de -1,21% na última leitura de março para -0,79% no início de abril. Mesmo ainda no campo negativo, a desaceleração da queda puxou o índice geral para cima. Esse grupo costuma ter comportamento volátil, especialmente após o período de férias escolares e reajustes educacionais.
- Saúde e Cuidados Pessoais: subiu de 0,56% para 0,67%. O movimento pode estar relacionado a reajustes em medicamentos e serviços de saúde, comuns no primeiro semestre do ano.
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Grupos em desaceleração no IPC-S
Cinco grupos apresentaram desaceleração nas taxas de variação, ajudando a conter um avanço maior do índice IPC-S:
- Habitação: passou de 0,52% para 0,43%, influenciado por menores reajustes em itens como energia elétrica e aluguel.
- Transportes: recuou de 0,41% para 0,32%. Esse grupo tem peso relevante no índice e costuma refletir mudanças nos preços dos combustíveis e tarifas de transporte público.
- Despesas Diversas: caiu de 0,32% para 0,22%. Esse grupo inclui itens como serviços bancários e taxas.
- Vestuário: a deflação se intensificou, com variação passando de -0,01% para -0,12%. A redução pode estar ligada à troca de coleções e promoções no varejo.
- Comunicação: desacelerou ligeiramente, de 0,32% para 0,30%.