O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou a última semana com alta de 1%, alcançando 136.512 pontos, chegando a ultrapassar o topo histórico acima dos 137 mil pontos durante suas máximas intradiárias.
Para esta semana, o índice pode ensaiar novos voos, impulsionado pelo otimismo dos investidores após avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China e pela divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) prevista para esta terça-feira (13).
A análise é de Sergio Ricciardi, sócio da Wiser | BTG Pactual, no episódio desta semana do podcast Perspectivas da Semana, produzido pelo Monitor do Mercado. Confira abaixo:
Segundo Ricciardi, a trégua nas tarifas entre as duas potências econômicas tem potencial de destravar ganhos tanto no mercado americano quanto no brasileiro.
Com o S&P 500 em alta de 3% e investidores locais se beneficiando da valorização do índice via ETFs e BDRs, o ambiente é favorável para quem aproveitou o recuo anterior da bolsa americana em reais.
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Dólar e juros futuros em queda
Além da bolsa, outros ativos também reagiram positivamente. As taxas de juros futuras (DIIS) continuam em queda, beneficiando ativos prefixados e títulos públicos como as NTN-Bs. O dólar recuou levemente, sendo cotado a R$ 5,65.
Enquanto isso, os títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) seguem pressionados, refletindo incertezas sobre a condução da política monetária americana.
Agenda econômica da semana
A semana traz uma agenda econômica movimentada. No Brasil, o destaque é a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que pode indicar o fim do ciclo de cortes de juros. Confira abaixo a agenda detalhada:
- Terça-feira (13): Inflação (CPI) dos Estados Unidos e ata do Copom;
- Quarta-feira (14): Dados do setor de serviços no Brasil;
- Quinta-feira (15): Dados de emprego e PIB da Zona do Euro, PPI dos Estados Unidos, Vendas no Varejo do Brasil e entrevista do presidente do Federal Reserve;
- Sexta-feira (16): IGP-10 do Brasil.
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Ricciardi explica que os próximos dias serão decisivos para os mercados, especialmente diante da expectativa de manutenção da taxa de juros americana na faixa de 4,25% a 4,5%. A maior probabilidade, segundo projeções do mercado, é de estabilidade na próxima reunião do Fed, em 18 de junho.
A semana ainda terá uma série de balanços a serem divulgados, começando pelos números do BTG Pactual, que ampliou a sua carteira de ativos sob gestão para R$ 2 trilhões. Nesta segunda após o pregão, a Petrobras apresenta os seus números.