Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta sexta-feira (12), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Google Podcasts; Anchor. Ou ouvir abaixo, clicando no card.
A bolsa de valores brasileira registrou nove pregões consecutivos de alta, um feito que não ocorria há quatro anos. Esse movimento positivo ocorre após semanas de queda e foi impulsionado por uma mudança no humor do mercado.
Comprometimento fiscal
O governo brasileiro demonstrou um comprometimento com o corte de gastos e com a responsabilidade fiscal. Esse posicionamento acalmou substancialmente os investidores, abrindo espaço para o movimento de alta na bolsa.
Indicadores econômicos
Ontem, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, foram divulgados indicadores econômicos acima do esperado. Nos EUA, a inflação registrou uma queda de -0,1%, surpreendendo o mercado, que esperava uma leve aceleração inflacionária. Esse dado aumentou as expectativas de um corte de juros na maior economia do mundo ainda este ano, o que trouxe alívio para o mercado brasileiro.
No Brasil, as vendas do varejo cresceram 1,2% em maio, também superando as expectativas do mercado. Esses dados positivos contribuíram para o bom desempenho da bolsa.
Rotação no mercado norte-americano
Nos Estados Unidos, houve um movimento de realização de lucros, com uma rotação de investimentos das grandes empresas de tecnologia para setores mais tradicionais da economia. Empresas como NVIDIA, Apple, Facebook e Tesla registraram quedas significativas. A Tesla, por exemplo, teve uma queda de 8,5%, impactada pelo adiamento do lançamento do robotaxi para outubro.
Perspectivas para o mercado
No momento, os futuros das bolsas norte-americanas indicam uma abertura estável. A agenda de indicadores para hoje é relativamente leve tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No mercado de commodities, observa-se uma queda nos metais e uma alta de 1% no petróleo, que está próximo de alcançar o maior preço da semana, a US$ 83,40.
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