O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (21) em alta de 0,39%, aos 123.338 pontos, e atingiu o maior nível de 2025.
Apesar do giro financeiro baixo, que somou R$ 16,6 bilhões, impactado pela cautela dos investidores com a posse de Donald Trump, o mercado reagiu positivamente à sinalização de que o governo pode adotar uma postura menos agressiva em relação às tarifas comerciais.
Destaques do Ibovespa
Durante o pregão, o Ibovespa lutou contra as ações de maior peso. A Vale recuou 0,5%, enquanto a Petrobras ON (PETR3) caiu 0,84%. No setor financeiro, os bancos subiram levemente, com destaque para Banco do Brasil (0,9%).
Entre as maiores altas do dia, ficaram Usiminas (+5,36%), Brava (+4,26%) e Braskem (+3,57%). Por outro lado, BRF (-6,61%), Marfrig (-4,04%) e Raízen (-3,11%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Projeções para 2025
O relatório do Bank of America (BofA) aponta que o mercado acredita em uma baixa na Bolsa para 2025. As expectativas para o índice variam entre 110 mil e 140 mil pontos, com apenas 9% dos entrevistados projetando o índice acima dos 140 mil pontos até o fim do ano.
O dólar, por sua vez, deve encerrar o ano em torno de R$ 6,10, pressionado pela possibilidade de juros elevados nos Estados Unidos.
Impacto no câmbio
O dólar comercial recuou 0,19%, fechando cotado a R$ 6,03, com alívio nas tensões comerciais. Especialistas destacaram que, embora as primeiras ações de Trump não indiquem pressão sobre a China, ainda há risco de tarifas protecionistas no futuro.