O mercado de commodities teve um dia marcado por oscilações intensas nesta sexta-feira (14), com o milho mantendo a tendência de valorização, registrando alta de 1,17%, superando os R$ 80 por saca na Bolsa brasileira. A tendência de alta permanece firme, com suporte nos gráficos de longo prazo.
Segundo a análise de Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities, mesmo com as possíveis correções pontuais, o cenário para o milho segue favorável para os compradores. Veja a análise na íntegra:
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Café passa por correção e despenca
O café enfrentou uma forte correção no pregão, com os contratos de café arábica para março recuando 4,34%, aos US$ 419,85, enquanto o café robusta recuava acima de 1%, para US$ 5.726.
Segundo Gioielli, o contrato caiu até US$ 36 no pior momento, impulsionado por stops acionados — ordens automáticas de venda que aumentam a pressão vendedora. No fechamento, a queda ficou em US$ 16, refletindo a volatilidade observada ao longo da semana.
Soja se recupera, mas enfrenta pressão futura
A soja teve um dia positivo, mostrando sinais de recuperação. No entanto, a entrada da safra brasileira no mercado internacional pode pressionar os preços para baixo, aumentando a oferta global e reduzindo o potencial de novas altas.
Boi recua após atingir objetivos de venda
O mercado de boi gordo apresentou leve recuperação no dia, mas segue pressionado. Após alcançar os objetivos de venda na véspera, o contrato tenta encontrar novo direcionamento.
No fechamento semanal, o boi ficou abaixo das médias móveis de curto e médio prazo, o que pode indicar continuidade da tendência de baixa.
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Influência geopolítica no petróleo
Além das movimentações individuais das commodities, o cenário global também teve impacto nos mercados. O petróleo oscilou na faixa entre US$ 70 e US$ 75, refletindo incertezas após declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a guerra na Ucrânia.
O discurso contraditório sobre supostas negociações de paz afetou a percepção dos investidores, aumentando a volatilidade do setor energético.