O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. E nesta quinta-feira (10), o dia foi marcado pela forte volatilidade.
Os mercados reagiram a uma série de indicadores econômicos vindos dos Estados Unidos e da China, além da continuidade das tensões comerciais entre EUA e China.
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Estoques de petróleo e inflação nos EUA
O estoque de petróleo bruto nos Estados Unidos subiu mais do que o esperado, atingindo 2,553 milhões de barris, acima da expectativa de 2,2 milhões. O dado contribuiu para a queda do preço do petróleo tipo Brent, que recuou cerca de 3,3%.
Ao mesmo tempo, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) mensal dos EUA avançou apenas 0,1% em março, abaixo da expectativa de 0,3%. O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve alta anual de 2,8%, também abaixo do consenso de 3%.
Esses dados indicam menor pressão inflacionária, o que pode influenciar as decisões futuras do Federal Reserve (Fed) sobre juros. No entanto, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano de longo prazo subiram, o que impactou negativamente os índices acionários.
Pedidos de seguro-desemprego
Os pedidos contínuos de seguro-desemprego caíram para 1,85 milhão, abaixo dos 1,88 milhão projetados. Já os pedidos iniciais vieram em linha com o esperado. O dado sugere um mercado de trabalho ainda aquecido.
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Inflação na China e expectativa de estímulos
Na China, os dados de inflação também surpreenderam para baixo, o que gera preocupações com a atividade econômica do país. A fraqueza dos preços pode abrir espaço para novas rodadas de estímulos fiscais e monetários por parte do governo chinês, especialmente diante da continuidade das tensões tarifárias com os Estados Unidos.
Mercados caem
Nos Estados Unidos, os principais índices acionários fecharam em queda acentuada:
- Dow Jones: -2,5%
- S&P 500: -3,4%
- Nasdaq: -4,31%
As quedas ocorrem após fortes altas na véspera e refletem uma correção técnica aliada ao ambiente macroeconômico mais instável.
O Ibovespa, por sua vez, caiu 1,13%, encerrando o pregão aos 126.350 pontos. Como não havia subido tanto na sessão anterior, o índice brasileiro teve desempenho melhor relativo aos pares internacionais.
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Dólar e outros ativos
O dólar comercial fechou em alta de 0,88%, cotado a R$ 5,90. Apesar da alta no Brasil, a moeda americana perdeu força no mercado internacional, negociando próximo aos 100 mil pontos no índice DXY, que compara o dólar com uma cesta de moedas fortes.
O VIX, conhecido como “índice do medo” por medir a volatilidade implícita no mercado, disparou para a casa dos 40 pontos, bem acima da média histórica, sinalizando forte nervosismo entre investidores.