As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em queda, com uma eventual desaceleração da economia chinesa no radar.
Para a economista Fernanda Mansano, os dados de PIB divulgados ontem vieram abaixo do esperado.
A China está crescendo aquém do esperado (+0,4% no trimestre ante expectativa de 1%), disse. A Goldman Sachs já revisa crescimento do país para 3,3% em 2022, abaixo esperado, prosseguiu. Segundo ela, uma demanda mais fraca por commodities pode afetar os preços.
As taxas longas, entretanto, operam em alta, diante de risco fiscal com a PEC Kamikaze.
O Brasil deve ter um segundo semestre forte, mas a grande questão é: será que estamos diante de um risco sistêmico? Aquele risco que atinge todo os ativos? Acredito que os dados de atividade econômica de julho serão bastante importantes e poderemos confirmar os impactos em commodities, disse a economista.
Por volta das 15h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,895% de 13,900% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 13,165%, de 13,190% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 13,010% de 13,000%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,4040 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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